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Dia da Fotografia: saiba a origem da data e veja imagens produzidas pelos fotógrafos da Folha

Data comememorativa homenageia o daguerreótipo, invenção anunciada pela Academia Francesa de Ciências no dia 19 de agosto de 1839

Dia Mundial da Fotografia é comemeorado em 19 de agostoDia Mundial da Fotografia é comemeorado em 19 de agosto - Foto: Freepik/Reprodução

Em tempos de cliques compartilhados nas redes sociais, a fotografia - invenção com quase 200 anos - segue exercendo um enorme fascínio nas pessoas. Não à toa, ela tem mais de uma data para chamar de sua. Embora a comemoração nacional seja em 8 de janeiro, o Dia Mundial da Fotografia é celebrado nesta terça-feira, 19 de agosto, revivendo as origens desta forma de arte tão popular. 

A data abraçada ao redor do mundo homenageia o daguerreótipo, invento anunciado pela Academia Francesa de Ciências no dia 19 de agosto de 1839. Criado pelo francês Louis Daguerre (1787-1851), o primeiro processo fotográfico a ser comercializado utilizava vapor de mercúrio para revelar as imagens e abriu as portas para o desenvolvimento das máquinas fotográficas. 

Em sua invenção, Daguerre contou com a colaboração de Joseph Nicéphore Niépce (1765-1833), que morreu antes da finalização dos experimentos. No entanto, Niépce já havia conseguido criar, em 1826, aquela que é considerada a primeira fotografia da história. Intitulada “Vista da Janela em Le Gras”, a imagem foi registrada pelo método batizado pelo inventor de heliografia, obtido com exposição à luz solar. 
 

Apesar do reconhecimento dado a Daguerre e Niépce, é preciso destacar que a fotografia, como a conhecemos hoje, é fruto de diversas descobertas ao longo do tempo. Na mesma época que os franceses, Hercule Florence - um conterrâneo deles radicado no Brasil - trabalhou em suas próprias técnicas, mas não teve a mesma divulgação. Mesmo na Antiguidade, a sensibilidade de certos materiais à luz já era estudada e a câmera escura já servia para inspirar diversos experimentos. 

 

  • Olhar marcante em tribo indígena em Pernambuco. Foto: Rogério França
    Olhar marcante em tribo indígena em Pernambuco. Foto: Rogério França
  • A arte do barro. Foto: Walli Fontinele
    A arte do barro. Foto: Walli Fontinele
  • Sport X Santa Cruz Sub-20. Foto: Ricardo Fernandes
    Sport X Santa Cruz Sub-20. Foto: Ricardo Fernandes
  • XV Festival Cine Pe (Teatro Guararapes). Foto: Paullo Almeida
    XV Festival Cine Pe (Teatro Guararapes). Foto: Paullo Almeida
  • Artesão do Mercado da Ribeira. Foto: Matheus Ribeiro
    Artesão do Mercado da Ribeira. Foto: Matheus Ribeiro
  • Apresentação do Boi Mirim de Água Fria no Parque da Tamarineira. Foto: Arthur Mota
    Apresentação do Boi Mirim de Água Fria no Parque da Tamarineira. Foto: Arthur Mota
  • Home da Meia-Noite. Foto: Arthur Botelho
    Home da Meia-Noite. Foto: Arthur Botelho
  • Lia de Itamaracá. Foto: Alfeu Tavares
    Lia de Itamaracá. Foto: Alfeu Tavares
  • Greve geral. Foto: Alfeu Tavares
    Greve geral. Foto: Alfeu Tavares
  • Momento de fé e devoção. Foto: Walli Fontenele
    Momento de fé e devoção. Foto: Walli Fontenele
  • Heroínas de Tejucupapo, em Goiana. Foto: Rogéiro França
    Heroínas de Tejucupapo, em Goiana. Foto: Rogéiro França
  • Fotmatura de PMs. Foto: Rafael Melo/Folha e Pernambuco
    Fotmatura de PMs. Foto: Rafael Melo/Folha e Pernambuco
  • Comércio de peixe no Mercado de São José. Foto: Matheus Ribeiro
    Comércio de peixe no Mercado de São José. Foto: Matheus Ribeiro
  • Miró da Muribeca. Foto: Felipe Ribeiro
    Miró da Muribeca. Foto: Felipe Ribeiro
  • Foto: Davi de Queiroz
    Foto: Davi de Queiroz
  • Carnaval de Olinda 2025. Foto: Arthur Mota
    Carnaval de Olinda 2025. Foto: Arthur Mota
  • Torcida do Santa Cruz recepcionando o ônibus com os atletas. Foto: Ricardo Fernandes
    Torcida do Santa Cruz recepcionando o ônibus com os atletas. Foto: Ricardo Fernandes
  • ncendio Comunidade do Pina em 2022. Foto: Paullo Allmeida
    ncendio Comunidade do Pina em 2022. Foto: Paullo Allmeida
  • ncendio Comunidade do Pina em 2022. Foto: Paullo Allmeida

Através de quase dois séculos, a fotografia foi sendo aperfeiçoada graças às inovações constantes. Da criação do rolo de filme, passando pelas primeiras fotos coloridas, até chegar à revolução da fotografia digital, só o que não mudou foi o encanto que uma imagem captada pelas lentes hábeis de um fotógrafo é capaz de produzir. O segredo disso não parece estar no equipamento utilizado, mas no talento de quem consegue manipular a tecnologia para fazer arte. 

“A fotografia tornou-se tão popular que, hoje em dia, os fotógrafos disputam espaço com qualquer pessoa com seu smartphone. Mas é importante frisar que, por trás da câmera, há um profissional com olhar atento e treinado para aquela função. Esse vai ser sempre o diferencial”, aponta Paullo Allmeida, fotógrafo há 17 anos e parte da equipe de fotojornalismo da Folha de Pernambuco. 

Ricardo Fernandes, que também integra o time de fotógrafos da Folha, viveu a transição do analógico para o digital. “Lembro bem que, nas coberturas dos jogos de futebol, levávamos para o estádio cerca de cinco filmes com 36 fotos. Quando aquele filme estava perto de terminar, você tinha que rebobinar e trocar rapidinho, se não podia perder um lance importante. Sem falar, que ficava um motorista indo e voltando da redação do jornal para levar os negativos. Hoje em dia, a gente faz tudo pelo celular”, compara o profissional, que soma 30 anos de experiência no ramo. 

O exercício da fotografia se ramifica em diversos gêneros, como fotografia de moda, publicitária, artística, retrato e paisagem. Cada um com sua linguagem específica. O fotojornalismo, por exemplo, lida com a realidade e a necessidade de relatar fatos relevantes através de imagens, conseguindo transmitir sensações e emoções, mas sem perder a objetividade. “A gente precisa saber de tudo um pouco, porque uma hora a gente pode estar fazendo a foto de um prato de comida - tendo que passar a impressão de que aquilo é saboroso - e na outra registrando uma partida de futebol, precisando prever o chute do jogador”, exemplifica Paullo. 

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