Fernanda Torres e outros artistas do cinema nacional assinam carta por regulamentação do streaming
Documento foi encaminhado ao presidente Lula e assinado por mais de 750 artistas, incluindo Kleber Mendonça Filho
Mais de 750 profissionais do audiovisual brasileiro, entre diretores, atores, produtores e artistas, assinaram uma carta em defesa da regulamentação do streaming no Brasil e cobrando urgência no andamento da pauta pelo Governo Federal.
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O documento foi encaminhado ao presidente Lula, ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), à Ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT-PR), à Ministra da Cultura, Margareth Menezes, e à secretaria nacional do audiovisual, Joelma Gonzaga.
''O audiovisual de um país registra a identidade em movimento de sua cultura. Conta quem nós somos, de onde viemos, e nos ajuda a pensar para onde queremos ir. Constrói algo fundamental: a memória de um país'', destaca a carta, que pede que Motta reconduza a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) para a relatoria dos projetos em tramitação no Congresso.
Nomes importantes do cinema nacional, como Adirley Queiróz, Anna Muylaert, Daniel Filho, Fernanda Torres, Fernando Meirelles, Gabriel Martins, Gabriel Mascaro, Heitor Dhalia, Helena Ignez, Joel Zito Araújo, José Padilha, Julia Rezende, Julio Bressane, Kleber Mendonça Filho, Laís Bodanzky, Luiz Carlos Barreto, Petra Costa, Wagner Moura e Walter Salles, estão entre os signatários (confira a lista completa)
O documento enfatiza a urgência da votação do substitutivo ao PL 2331/22, relatado pela deputada Jandira Feghali, que propõe um modelo de contribuição financeira mínima das plataformas para o desenvolvimento do audiovisual nacional (6%), patamar já abaixo do que estabelece o Conselho Superior do Cinema (12%).
"Sem regulação, o Brasil corre o risco de ser apenas um mercado consumidor, sem consolidar uma indústria nacional capaz de gerar emprego, renda e projeção internacional", conclui a carta.

