Narjara Turetta apoia ex-ator de "Malhação" e relembra época em que foi vendedora de água de coco
Atriz visita barraquinha de cerveja do colega Daniel Erthal, em Copacabana, bairro onde ela circulou com carrinho de água de coco no passado
Narjara Turetta fez questão de prestigiar o colega Daniel Erthal, na noite da última quinta-feira (4).
Moradora de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, a atriz terminou seus exercícios rotineiros numa academia de ginástica do bairro e foi direto para a esquina da Rua Santa Clara e da Avenida Nossa Senhora de Copacabana bebericar algumas latinhas de cerveja na barraca montada pelo ator, que virou vendedor ambulante depois de se ver sem trabalhos no meio artístico.
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A atriz entende do negócio. Há mais ou menos duas décadas, a paulista de 57 anos — conhecida por ter interpretado personagens em produções de TV como "Malu mulher" (1979), "Baila comigo" (1981) e "O salvador da pátria" (1989), entre outras — adquiriu uma barraquinha própria e passou a trabalhar como vendedora de água de coco, nas mesmíssimas ruas do bairro, depois de enfrentar uma forte crise financeira.
"Saí da minha dieta para tomar uma 'cerva' estupidamente gelada onde? Na Ilha da Sede, do meu amigo Daniel Erthal. Somos dois empreendedores, mas também dois bons atores", afirmou ela, por meio de vídeo publicado no Instagram em que aparece ao lado do colega, com quem contracenou na novela "Jezabel" (2019), da Record.
No mesmo vídeo, ela desejou sucesso para o colega, que estrelou uma temporada da novela "Malhação", na TV Globo, e afirmou que adoraria voltar a atuar com ele, em outra produção no futuro.
"E, vocês, de Copacabana, vem para cá, tá? Assim como vocês me prestigiaram na água de coco, vem prestigiar o Daniel também, porque ele merece. Eu vendia água de coco, e ele está vendendo cerveja. É isto: a gente faz a hora, e não espera acontecer", disse ela.
A atriz já falou abertamente sobre o período em que foi vendedora ambulante, em diversas entrevistas. "Todo mundo me enche o saco com essa coisa da água de coco.
Não me arrependo, é algo saudável. Dava para pagar as contas direitinho e, por um bom tempo, foi minha salvação", contou, em conversa com a revista "Época", há sete anos.
"Cheguei a ficar oito anos sem trabalhar. Foi difícil, passei alguns perrengues", rememorou ela, na mesma entrevista. Na época de dificuldade, ela também trabalhou como monitora nos jogos olímpicos do Rio, em 2016. "Ficava num quiosque na praia dando informação aos turistas. Foi bom porque pude exercitar meu inglês", recordou-se.

