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Cinema

Oscar: Lula diz que cinema brasileiro vive grande momento ao comentar escolha de "O Agente Secreto"

Diretor do longa, Kleber Mendonça Filho, comentou publicação

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante exibição do filme "O Agente Secreto" no Cine Alvorada, em BrasíliaPresidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante exibição do filme "O Agente Secreto" no Cine Alvorada, em Brasília - Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou a escolha de “O Agente Secreto” para representar o Brasil na disputa pelo Oscar, divulgada pela Academia Brasileira de Cinema nesta segunda-feira (15).

Em uma publicação no X, o petista lembrou ter assistido à produção ao lado da primeira-dama, Janja, junto ao elenco. O diretor do longa, Kleber Mendonça Filho, comentou a publicação com um “Presidente Lula! Grande abraço”.

Na publicação, Lula ainda citou que o filme foi premiado no Festival de Cannes, na França, pela direção de Kleber Mendonça Filho e pela atuação de Wagner Moura.

“O audiovisual brasileiro vive um grande momento, fruto de muito talento, trabalho e incentivo”, comentou o presidente.

O longa foi o escolhido em uma lista de seis finalistas: “Baby”, de Marcelo Caetano, “Kasa branca”, de Luciano Vidigal, “Manas”, de Marianna Brennand, "O último azul", de Gabriel Mascaro, e “Oeste outra vez”, de Erico Rassi, também estavam na disputa. Assim, “O agente secreto” tentará repetir o feito de “Ainda estou aqui”, de Walter Salles, vencedor na categoria na última edição da cerimônia, em março.

“Estou certo de que ‘O agente secreto’ vai representar o nosso cinema com louvor”, afirmou Lula.

Estrelado por Wagner Moura, “O agente secreto” se passa no final dos anos 1970, em meio ao regime militar.

O ator interpreta Marcelo (Wagner), um professor universitário e especialista em tecnologia, que volta ao Recife, sua cidade natal após anos afastado, vivendo em São Paulo, fugindo de seu passado misterioso.

Contudo, a calmaria que buscava na capital pernambucana se transforma em um ambiente de constante vigilância e ameaça.

Tentando obter informações sobre sua falecida mãe, trabalhando disfarçado em um cartório, Marcelo se refegia num "aparelho", onde estão escondidos dissidentes polítecos e outras figuras marginalizadas. No thriller, ele acaba envolvido numa rede de espionagem e conspirações.

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