Sáb, 06 de Dezembro

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Pesquisa artística busca resgatar a resistência de mulheres em contextos repressivos

Projeto conduzido pelas artistas Silvia Góes e Roberta Ramos conta com oficinas online e presenciais, rodas de conversa e apresentação

Silvia Góes e Roberta Ramos (na foto) estão à frente do projeto de pesquisaSilvia Góes e Roberta Ramos (na foto) estão à frente do projeto de pesquisa - Foto: Divulgação

As artistas e pesquisadoras da dança e da performance Silvia Góes e Roberta Ramos estão à frente do projeto de pesquisa “Com-dor, mas sem medo: mulheres, memória, performance e política”, que conta com ações como oficinas, rodas de conversa e apresentação.

As oficinas presenciais - parte da programação - começam neste sábado (10) e seguem até 24 de maio, das 10h às 13h, no Centro de Artes e Comunicação (CAC) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). 

O espaço servirá para experimentação e partilha de práticas de memória e performance, a partir de laboratórios práticos que foram experimentados pelas pesquisadoras, envolvendo metodologias de improvisação, biodrama, teatro documental e autobiografia.

Na programação, estão previstas ainda oficinas online, deste domingo (11) até 25 de maio, das 10h às 12h. Além disso, serão realizadas uma apresentação pública do resultado da pesquisa e roda de conversa com as artistas e pesquisadoras, no dia 14 de junho, das 16h às 18h, em local a ser divulgado em breve, e das 16h às 18h.

Mulheres interessadas em participar da pesquisa podem se inscrever gratuitamente. Para isso, é necessário entrar em contato com as pesquisadoras através do e-mail: [email protected].

O projeto de pesquisa busca conexões entre a história coletiva e as vivências singulares de mulheres que atravessaram, direta ou indiretamente, os efeitos das ditaduras cívico-militares na América do Sul. 

O ponto de partida do processo é um marco comum às pesquisadoras. Silvia e Roberta nasceram em 1975, ano em que teve início a Operação Condor, intensificou-se a repressão política na América Latina, e ao mesmo tempo emergiram importantes movimentos feministas no Brasil e outros países da América Latina, além da oficialização do Dia Internacional da Mulher pela ONU.

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