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Música

Revoredo e Gabi da Pele Preta lançam singles pelo selo Studio Tear, em novembro

Selo independente lança "Poema Ingênuo", de Revoredo e Kleber Albuquerque, no dia 15 de novembro, e "Tumbeiro", de Gabi da Pele Preta, no Dia da Consciência Negra

Selo Studio Tear apresenta lançamentos de singles de Revoredo e Gabi da Pele Preta, em novembroSelo Studio Tear apresenta lançamentos de singles de Revoredo e Gabi da Pele Preta, em novembro - Foto: José de Holanda/Rafa Braba (Divulgação)

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A parceria entre Revoredo e Gabi da Pele Preta segue gerando frutos e chamando a atenção para a música produzida no Interior de Pernambuco. No mês de novembro, ambos lançam singles pelo Studio Tear, selo independente do Agreste do estado: “Poema Ingênuo”, de Revoredo e Kleber Albuquerque, no dia 15 de novembro, e “Tumbeiro”, de Gabi da Pele Preta, no Dia da Consciência Negra, 20 de novembro.

“O Studio Tear nasceu de um desejo de costurar territórios e sonoridades. Somos um selo do interior, mas com o olhar voltado para o mundo. Acreditamos na potência dos artistas agrestinos, na força das narrativas locais e na autonomia criativa. Nosso papel é provocar, sustentar e ecoar essas vozes que brotam da terra, que falam de amor, memória e resistência”, conta Stephany Metódio, produtora, gestora e idealizadora do Studio Tear, que há uma década fortalece a cadeia da música produzida fora dos grandes centros.

Lançamentos

Revoredo lança novo single no dia 15 de novembroRevoredo lança single "Poema Ingênuo", parceria com Kléber Albuquerque, no dia 15 de novembro | Foto: José de Holanda

Revoredo
No dia 15 de novembro, vai ao ar em todas as plataformas digitais o single “Poema Ingênuo”, parceria entre o pernambucano Revoredo e o paulista Kléber Albuquerque, que inaugura o ciclo de canções do projeto “Fino Fio”, previsto para o início de 2026. 

Produzida por Revoredo e Webster Santos, a faixa é um encontro entre o lirismo nordestino e a poesia urbana paulista, entre os violões e o cello que conduz a emoção do ouvinte. “Poema Ingênuo” abre uma nova fase de Revoredo como compositor e produtor, mais leve e solar, mas ainda profundo e inventivo. É uma canção que emociona e que amplia o universo poético dele dentro do catálogo do Tear”, diz Stephany Metódio.

“Essa música é sobre o amor em estado de pureza — aquele que se oferece sem pedir nada em troca. Ela fala sobre as pequenas belezas que nos sustentam: o riso de uma criança, o cheiro de flor, o sol que volta. Além de ser o primeiro single de um projeto que chamo de novela musical ‘Fino fio’,  a canção é também um poema cantado para lembrar que ainda há doçura no mundo”, detalha Revoredo.

A faixa é um aperitivo de ‘Fino Fio’, uma novela musical de Revoredo que mergulha nas nuances do amor e da paixão. Cada faixa é um capítulo dessa travessia — um equilíbrio delicado entre o sentir e o cair. Entre novembro e janeiro, o artista lançará uma canção por mês até a chegada da novela completa, que trará parcerias com músicos e intérpretes de diferentes regiões do país.

Pré-save: https://tr.ee/poemaingenuo
Disponível em todas as plataformas digitais a partir de 15 de novembro de 2025.

"Tumbeiro", parceria de Gabi da Pele Preta e Revoredo vai ao ar no dia da Consciência Negra |Foto: Rafa Braba

Gabi da Pele Preta
No Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, Gabi da pele Preta apresenta o single “Tumbeiro”, como um manifesto sonoro pela memória, resistência e espiritualidade afro-brasileira. A canção é um marco na trajetória da artista caruaruense, uma das vozes mais respeitadas da música pernambucana contemporânea. 

Composta por Revoredo e Fernanda Limão, “Tumbeiro” é uma travessia entre dor e libertação, um canto que ecoa as vozes ancestrais que resistiram ao Atlântico. Produzida por Revoredo, com arranjos de sopros de William Souza (Sheik), a música reúne uma constelação de artistas negros — Alexandre Rodrigues (sopros), Peu Drums (baixo), Nino Alves (percussão), Issadora Melo, Vinícius Barros e Marcelo Rangel (vocais de coro), além do convidado especial Zé Manoel (piano) — criando uma sonoridade ritualística e cinematográfica.

“Tumbeiro é uma canção que fala de travessia, mas também de retorno. É o grito de quem foi silenciado e agora canta de volta. Eu sinto que essa música me atravessou antes mesmo de eu gravá-la — como se fosse uma herança que eu precisava devolver em forma de canto.”

Pré-save: https://tr.ee/tumbeiro
Disponível em todas as plataformas digitais a partir de 20 de novembro de 2025.

Sobre o Studio Tear
Com sede em Garanhuns (PE), no Agreste, o Studio Tear foi fundado em 2015 como um espaço de criação e experimentação artística e se consolidou como selo em 2020. Desde então, tem atuado na produção, formação e difusão da música independente do interior de Pernambuco. 

Ao longo dos anos, o Tear assinou a produção e o gerenciamento de carreiras de vários artistas do Agreste pernambucano e atualmente tem no seu catálogo os projetos de Gabi da Pele Preta, Revoredo e o Encruzilhada Agreste (Gabi & Revoredo), além de promover diversos projetos musicais e teatrais da região.

O selo se define como “um fio que costura o som, a memória e o futuro”. Seu trabalho tem sido reconhecido por sua abordagem humanizada, pela valorização das identidades culturais e pelo compromisso em descentralizar a produção musical brasileira.

Mais do que um selo, o Studio Tear é um movimento que atua como produtora, formadora e gestora de carreiras artísticas. Idealizado e dirigido por Stephany Metodio, Katarina Barbosa e Alexandre Revoredo, o selo funciona como incubadora de talentos e como plataforma de difusão, oferecendo suporte em todas as etapas da rede produtiva — da gravação à circulação. 

Além dos lançamentos fonográficos, o Tear também promove formações sobre o mercado da música, gestão de carreiras, mostras e festivais, criando pontes entre o Agreste e o Brasil. “O Tear é um lugar de escuta e de liberdade. Aqui a gente grava com verdade, sem moldes, com o coração pulsando no ritmo do Agreste. A proposta é fazer música que tenha sentido, que tenha chão, e que possa circular com qualidade e afeto. O Tear é onde a gente costura o som com a alma”, comenta Revoredo, produtor musical e artista do selo. 
 

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