Sáb, 06 de Dezembro

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Auxílio-alimentação de servidores federais terá reajuste de 17,5% ainda este ano

Reajuste foi firmado nesta quinta e será aplicado a partir de dezembro

Valor do auxílio-alimentação vai aumentarValor do auxílio-alimentação vai aumentar - Foto: Pexels

Servidores do Poder Executivo federal terão reajuste de 17,5% no auxílio-alimentação, segundo acordo assinado nesta quinta-feira (6) entre o governo e entidades representativas do funcionalismo público. O benefício, que atualmente é de R$ 1.000, passará para R$ 1.175 a partir de dezembro de 2025.

O aumento faz parte das negociações conduzidas pela Mesa Nacional de Negociação Permanente, criada para discutir salários e benefícios de servidores federais.

O termo também prevê um novo reajuste em abril de 2026, que será calculado conforme a inflação (IPCA) acumulada entre dezembro de 2025 e abril de 2026 — desde que a correção seja aprovada no Orçamento de 2026 pelo Congresso Nacional.

Além do auxílio-alimentação, os auxílios-saúde e creche também devem ter atualização de valores em abril de 2026, com base na variação do IPCA entre maio de 2024 e abril de 2026.

O auxílio-alimentação ficou seis anos sem reajuste e voltou a ser corrigido apenas em 2023. Desde então, o benefício acumula uma alta de mais de 150%.

Em 2023, passou de R$ 458 para R$ 658;

Em 2024, subiu para R$ 1.000;

E agora, em 2025, chegará a R$ 1.175.

Além dos benefícios, o governo concedeu em 2023 um reajuste linear de 9% nos salários de todas as categorias do Executivo federal. O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos afirma que as medidas fazem parte de uma política de valorização do serviço público e recomposição das perdas acumuladas nos últimos anos.

“Este reajuste de 17,5% no auxílio-alimentação reforça a política de recomposição dos benefícios e o compromisso do governo com a valorização do serviço público. Além disso, a depender da aprovação do PLOA, também serão reajustados o auxílio pré-escolar e o auxílio-saúde, com atualização baseada na variação do IPCA desde o último reajuste”, disse o secretário de Relações de Trabalho (SRT) do MGI, José Lopes Feijóo.

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