Seg, 22 de Dezembro

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BANCO

BTG, de André Esteves, tem lucro 16,5% maior no 1º trimestre, de R$ 3,4 bilhões

Banco atingiu, pela primeira vez, administração de R$ 2 trilhões em ativos

Fachada do BTG Pactual Fachada do BTG Pactual  - Foto: Divulgação

O banco de investimentos BTG Pactual encerrou o primeiro trimestre com um lucro líquido ajustado de R$ 3,4 bilhões, aumento de 16,5% na comparação com o mesmo período de 2024. Frente ao último trimestre do ano passado, o lucro ficou 4% maior do que os R$ 3,27 bi anunciados do período entre outubro e dezembro de 2024.

As receitas totais do BTG também subiram 16,1% entre janeiro e março deste ano, a R$ 6,84 bilhões. Na comparação com o trimestre anterior, o aumento foi de 2%.

Ainda de acordo com o balanço, divulgado na manhã desta segunda-feira, o patrimônio líquido do banco também subiu, para R$ 59,8 bi, ante R$ 56,47 bi no trimestre anterior. A Basiléia — indicador que mede a solidez financeira de um banco — se manteve estável na comparação com o último trimestre, em 15,7%, mas registrou avanço na comparação com o primeiro trimestre de 2024, que era de 16,4%.

No período, o BTG captou R$ 105 bilhões em net new money (quanto dinheiro novo foi captado), enquanto o total de ativos sob gestão atingiu R$ 2 trilhões.

Listado na Bolsa, as ações do BTG já valorizaram 50% neste ano. O banco se tornou a quinta empresa mais valiosa da Bolsa brasileira, com R$ 187,9 bilhões em valor de mercado. Na comparação com os bancos listados, o BTG só fica atrás do Itaú nesta métrica, que possui R$ 377,3 bi em valor de mercado.

Este é o primeiro resultado do banco após a aquisição do suíço Julius Baer no início de janeiro por R$ 615 milhões, e da unidade de gestão de fortunas da gestora JGP, transação que não teve o valor divulgado.

Segunda o banco americano Citi, o BTG “entregou um trimestre forte em meio a um cenário complexo, com receitas recordes” nas áreas de Empréstimos Corporativos e da gestão de ativos, “demonstrando a força do modelo de negócios diversificado do banco”.

O resultado, aponta o analista do banco americano Gustavo Schroden, “demonstra a capacidade da gestão de interpretar e navegar o ambiente de mercado”.

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