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Governo amplia ajuda financeira a afetados por tarifaço e inclui fornecedores de exportadoras

Mudanças abrem espaço para que mais exportadoras tenham acesso à linha de crédito

Os fornecedores poderão acessar os financiamentos desde que ao menos 1% do seu faturamento, no período de julho de 2024 a junho de 2025Os fornecedores poderão acessar os financiamentos desde que ao menos 1% do seu faturamento, no período de julho de 2024 a junho de 2025 - Foto: José Cruz/Agência Brasil

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quinta-feira uma resolução que inclui fornecedores de empresas exportadoras entre as companhias que têm direito à linha de crédito de apoio aos afetados pelo tarifaço de Donald Trump.

A linha de crédito de R$ 30 bilhões foi anunciada em agosto, e destinada inicialmente apenas para exportadoras afetadas pela sobretaxa de 40% imposta sobre produtos brasileiros pelo governo americano.

Agora, este socorro foi ampliado também para as empresas fornecedoras destas exportadoras.

Os fornecedores poderão acessar os financiamentos desde que ao menos 1% do seu faturamento, no período de julho de 2024 a junho de 2025, tenha origem em fornecimento para exportadores com 5% ou mais do faturamento afetado pelas tarifas norte-americanas.

Além disso, o acesso também foi ampliado para as exportadoras. A resolução aprovada reduz de 5% para 1% o percentual mínimo de faturamento vinculado às exportações afetadas pelas tarifas

“A ampliação busca mitigar o estrangulamento das cadeias produtivas e garantir que os efeitos das linhas emergenciais se estendam por toda a cadeia, alcançando tanto as empresas exportadoras diretas quanto seus fornecedores.”

As taxas de remuneração do Fundo de Garantia à Exportação (FGE) também foram ajustadas, variando agora de 1% a 6% ao ano, conforme o porte da empresa e a finalidade do financiamento. As alterações vão entrar em vigor a partir da publicação da resolução.

O CMN é um órgão colegiado presidido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e composto pelo presidente do Banco Central do Brasil, Gabriel Galípolo, e pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

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