Dom, 07 de Dezembro

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INSS

"O INSS não é botequim da esquina", diz Lupi em reunião do Conselho da Previdência

Ministro comentou operação que investiga fraudes em descontos associativos

Lupi justificou que todas as entidades com suspeita de irregulares são "antigas" e que as acusações precisam ser comprovadas na investigação da Polícia FederalLupi justificou que todas as entidades com suspeita de irregulares são "antigas" e que as acusações precisam ser comprovadas na investigação da Polícia Federal - Foto: Evaristo Sá/AFP

O ministro da Previdência, Carlos Lupi, iniciou a reunião do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) nesta segunda-feira dando explicações sobre a crise no INSS, decorrente de descontos indevidos dos aposentados.

Ele destacou que tudo no INSS é "grandioso" e que o quadro de funcionários do órgão corresponde atualmente à metade do contingente de 15 anos atrás. Ele citou os 40,6 milhões de beneficiários e o ingressos mensal de 1,4 milhão de pedidos.

— Estou falando isso para dar uma dimensão sobre a grandiosidade do INSS. São 20 mil, 21 mil funcionários, metade do que foi há 15 anos.

Lupi justificou que todas as entidades com suspeita de irregulares são "antigas" e que as acusações precisam ser comprovadas na investigação da Polícia Federal.

São mais de seis milhões de filiados às associações.

— O INSS não é botequim da esquina. Não dá para fazer em 24 horas, o trabalho precisa ser realizado — disse Lupi.

O ministro repetiu que tomou ações firmes, demitiu o diretor de Benefícios, André Fidelis, elaborou uma Instrução Normativa com novas regras para os descontos e realizou uma auditoria interna no INSS. Contudo, ele admitiu que "levou-se tempo demas".

— É um momento difícil em que você sofre muita pressão — disse Lupi, acrescentando que fez uma leitura dinâmica do relatório nesse domingo.

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