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Economia

Oi acelera desligamento de redes legadas e projeta economia de R$ 2,5 bilhões até 2025

Companhia reduz presença de centrais, migra clientes para o digital e avança na transição

SmartphoneSmartphone - Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

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Oi pretende concluir até o fim de 2025 o processo de desativação das redes legadas provenientes da concessão do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC), com uma economia projetada de R$ 2,5 bilhões. De acordo com o balanço financeiro do primeiro trimestre de 2025, a companhia já conseguiu economizar R$ 1 bilhão entre janeiro de 2024 e março deste ano.

A meta da operadora é reduzir drasticamente o número de centrais ativas, passando das atuais 86,5 mil para apenas duas, eliminando obrigações regulatórias que tornam a operação mais onerosa. Esse movimento de desligamento acelerado está ligado à mudança para o modelo de autorização, oficializada com a assinatura do termo em novembro de 2024.

Entre os projetos mais avançados estão a migração total de clientes para plataformas digitais e o cumprimento das metas do plano Carrier of Last Resort (COLR), cuja cobertura plena está prevista para ser alcançada até julho de 2025. A adaptação das interconexões também avança, com 72% da meta prevista para junho e os 28% restantes até setembro. No entanto, ainda está em discussão na Anatel a forma de comprovar o cumprimento dessas obrigações.

A receita líquida consolidada da companhia com operações continuadas segue em queda, reflexo da redução dos serviços legados, que atualmente representam apenas 15% da receita total. A tendência é que essa participação continue diminuindo nos próximos trimestres, conforme informado aos investidores.

Por outro lado, as novas frentes de receita mostram crescimento gradual. A unidade Oi Soluções manteve uma abordagem estratégica focada na rentabilidade, enquanto as subsidiárias – incluindo a recém-lançada Oi Services – apresentaram um aumento de 19% na receita anual.

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