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Empregabilidade

País registra criação de 654 mil empregos formais no primeiro trimestre de 2025

Setor de serviços lidera contratações; saldo positivo em quase todo o país, com destaque para São Paulo

Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil

O Brasil encerrou o primeiro trimestre de 2025 com a criação de 654.070 empregos com carteira assinada. Os dados fazem parte do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. No período de janeiro a março, foram 7,13 milhões de admissões e 6,48 milhões de desligamentos. Desde o início de 2023, o saldo acumulado de empregos formais chega a quase 3,8 milhões.

Em março, o país teve um saldo de 71.516 vagas formais, resultado de 2,23 milhões de contratações contra 2,16 milhões de demissões. Esse desempenho levou o total de trabalhadores com carteira assinada ao maior patamar já registrado: 47,857 milhões de vínculos ativos. O dado reforça a tendência positiva também observada pelo IBGE, que apontou taxa de desemprego de 7% no primeiro trimestre — a menor da série iniciada em 2012.

Serviços

Quatro dos cinco grandes setores econômicos apresentaram saldo positivo de contratações no primeiro trimestre. O setor de serviços liderou com 362.823 novas vagas formais. A indústria ficou em segundo lugar, com 153.820 empregos criados — destaque para áreas como abate e fabricação de produtos de carne (+14.517), processamento industrial do fumo (+10.835) e confecção de vestuário e acessórios (+9.539).

A construção civil respondeu por 100.324 novos postos de trabalho, enquanto a agropecuária gerou 51.042 vagas. O comércio foi o único segmento com retração no trimestre, encerrando o período com saldo negativo de 13.633 vagas. Em março, os maiores saldos vieram de serviços (+52,4 mil), construção (+21,9 mil) e indústria (+13,1 mil).

 

Estados

Entre os estados, São Paulo teve o melhor desempenho em março, com saldo de 34.858 novas vagas. Minas Gerais aparece em seguida, com 18.147, e Santa Catarina com 9.815. No acumulado do ano, São Paulo também se destaca com 209.630 empregos formais, seguido de Minas Gerais (75.808) e Rio Grande do Sul (66.437).

No recorte regional, quatro das cinco regiões apresentaram saldo positivo em março. O Sudeste teve o melhor resultado (48.058 postos), seguido do Sul (24.526), Centro-Oeste (6.913) e Norte (5.131). O Nordeste foi a única região com resultado negativo no mês, registrando perda de 13.112 postos de trabalho.

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