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Economia

TAP amplia ligação Recife-Lisboa

Número de frequência entre as duas capitais será maior a partir de junho deste ano

Presidente da TAP, Antonoaldo NevesPresidente da TAP, Antonoaldo Neves - Foto: Brenda Alcântara/Folha de Pernambuco

Em processo de investimentos para renovar a frota e atrair mais consumidores, a companhia aérea TAP Portugal vai comprar 16 novas aeronaves de vários modelos, que chegarão ao mercado a partir de outubro deste ano. Para reforçar a parceria com o Estado de Pernambuco, a empresa vai aumentar no mês de junho para 10 a frequência de voos semanais partindo do Recife para Lisboa, capital de Portugal, e em dezembro serão 11 frequências. Hoje são oito voos por semana lingando as duas capitais.

Para isso, as parcerias com três companhias aéreas brasileiras, a Gol, a Avianca e a Azul, são fundamentais para a TAP realizar as operações. “Apresentamos custos melhores, nenhuma outra empresa estrangeira tem participação no Nordeste como a TAP, devido à vantagem das parcerias. E Pernambuco tem destino para turismo e negócios, além de uma localização geográfica privilegiada na região”, registrou o presidente da TAP, Antonoaldo Neves. Apenas a companhia Azul possui 43% do valor econômico da TAP.

As aeronaves investidas serão de vários modelos, como o A320neo, A321neo, A321neo LR, A330-900 e o A330-900neo. “Já eram para essas aeronaves estarem prontas em dezembro do ano passado, mas ouve um atraso no projeto do motor. Com aviões novos, teremos mais serviços e consequentemente mais clientes”, destacou Neves.

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E novos mercados estarão em atenção da TAP, que tem um hub em Lisboa com a intenção de conectar cada vez mais a Europa às Américas. “Estamos estudando cerca de 10 destinos na América do Norte e seis na América do Sul com previsão de início para janeiro do próximo ano”, informou Neves, ao complementar que a companhia também tem objetivos futuros de investir em mercado na no continente asiático, pensando em planos a partir de 2023.

Companhia considerada global, a TAP tem 80% dos seus clientes em regiões fora de Portugal. “É uma empresa privada que se conecta para mais de 80 cidades a partir de Lisboa. E 25% dos negócios da companhia são originários do Brasil”, afirmou Neves, complementando que, atualmente, 40% da venda dos bilhetes aéreos é feita através da internet.

Privatização
Após o Governo Federal receber oito propostas dos Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) para concessão à iniciativa privada de 13 aeroportos brasileiros, o terminal pernambucano será concedido em bloco juntamente com cinco aeroportos: Maceió, Aracaju, Juazeiro do Norte, João Pessoa e Campina Grande. “Vejo com bons olhos o modelo de privatização, mas é preciso ser feito com boa gestão. O concessionário deve investir na estrutura do aeroporto, com a vigilância das autoridades do setor”, defendeu Neves.

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