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Fórum Nordeste 2025

Debate multissetorial da transição energética é tema de palestra no Fórum Nordeste 2025

Combustível da aviação sustentável (SAF) e biocombustíveis marítimos foram citados como cruciais no processso de descarbonização do planeta

Palestra debate papel multisetorial na transição energéticaPalestra debate papel multisetorial na transição energética - Foto: Ricardo Fernandes/Folha de Pernambuco

A pauta da transição energética deixou de ser uma discussão sobre o futuro para ser uma necessidade do presente na tentativa de corrigir problemas que começaram no passado.

Ampliar ações voltadas para a redução de emissão de gases do efeito estufa (GEE) no planeta, por meio da utilização de fontes de energias renováveis como combustível de aviação sustentável (Sustainable Aviation Fuel - SAF), biometano e biocombustíveis marítimos foi o tema de uma das palestras desta segunda-feira (1º), do Fórum Nordeste 2025, promovido pelo Grupo EQM, comandado pelo empresário Eduardo de Queiroz Monteiro, no Mirante do Paço, no Bairro do Recife.

 

O painel do debate multissetorial da transição energética teve mediação do presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Pernambuco (Sindaçúcar-PE), vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) e da Bioenergia Brasil, Renato Cunha.

Os palestrantes foram Gilberto Peralta, CEO da Airbus Brasil; André Gustavo Alves, Diretor Comercial e de Novos Produtos da Cocal; e Henrique Araújo, Diretor de Relações Institucionais da Copersucar. Também participaram Mário Campos Filho, presidente da Bioenergia Brasil e da Associação da Indústria de Bioenergia e do Açúcar de Minas Gerais (Siamig-MG); e Giuseppe Lobo, Diretor-Executivo do Bioind.

  • Painel Multisetorial da transição energética. Foto: Ricardo Fernandes/Folha de Pernambuco
    Painel Multisetorial da transição energética. Foto: Ricardo Fernandes/Folha de Pernambuco
  • Painel Multisetorial da transição energética. Foto: Ricardo Fernandes/Folha de Pernambuco
    Painel Multisetorial da transição energética. Foto: Ricardo Fernandes/Folha de Pernambuco
  • Painel Multisetorial da transição energética. Foto: Ricardo Fernandes/Folha de Pernambuco
    Painel Multisetorial da transição energética. Foto: Ricardo Fernandes/Folha de Pernambuco
  • Painel Multisetorial da transição energética. Foto: Ricardo Fernandes/Folha de Pernambuco
    Painel Multisetorial da transição energética. Foto: Ricardo Fernandes/Folha de Pernambuco
  • Painel Multisetorial da transição energética. Foto: Ricardo Fernandes/Folha de Pernambuco
    Painel Multisetorial da transição energética. Foto: Ricardo Fernandes/Folha de Pernambuco
  • Painel Multisetorial da transição energética. Foto: Ricardo Fernandes/Folha de Pernambuco
    Painel Multisetorial da transição energética. Foto: Ricardo Fernandes/Folha de Pernambuco
  • Gilberto Peralta, CEO da Airbus Brasil. Foto: Ricardo Fernandes/Folha de Pernambuco
    Gilberto Peralta, CEO da Airbus Brasil. Foto: Ricardo Fernandes/Folha de Pernambuco
  • André Gustavo Alves, Diretor Comercial e de Novos Produtos da Cocal Foto: Ricardo Fernandes/Folha de Pernambuco
    André Gustavo Alves, Diretor Comercial e de Novos Produtos da Cocal Foto: Ricardo Fernandes/Folha de Pernambuco
  • Henrique Araújo, Diretor de Relações Institucionais da Copersucar. Foto: Ricardo Fernandes/Folha de Pernambuco
    Henrique Araújo, Diretor de Relações Institucionais da Copersucar. Foto: Ricardo Fernandes/Folha de Pernambuco

SAF
O combustível de aviação sustentável é uma das alternativas para substituir os combustíveis fósseis na geração de energia limpa. Pode ser produzido por meio de diversas fontes como resíduos da agricultura, óleo de cozinha usado, gorduras, cana-de-açúcar, milho, dentre outras.

“Até 2030, esperamos ter autorização para ter voos com 100% de combustível da aviação sustentável. Muitos dizem que o Brasil é importante para a produção do SAF. Mas o Brasil não é somente importante, ele é crucial. Sem o Brasil, o programa da SAF não vai dar certo”, reforçou Peralta.

Cocal
A Cocal iniciou, em 2023, a operação da primeira rede exclusiva de gasoduto no Brasil para transporte de biometano e pretende construir em breve uma segunda planta, com investimento de R$ 216 milhões. 

“Em Narandiba, produzimos 13 milhões de m³ de biometano, se dividindo em várias destinações. Com a nova planta que vamos inaugurar, passaremos para praticamente 29 milhões de m³ de biometano”, indicou o Diretor Comercial e de Novos Produtos da Cocal. 

Biocombustíveis marítimos
Responsável por cerca de 3% das emissões globais de gás carbônico, o setor marítimo tem procurado adotar práticas mais sustentáveis. Mudança que passa pela utilização dos biocombustíveis marítimos, como biobunker, biodiesel, etanol, entre outras.

“No comércio mundial, 80% passa pelo modal marítimo. Na riqueza global, representa 14%. São 6 bilhões de litros de consumo no Brasil.  A IMO (Organização Marítima Internacional) definiu que será preciso reduzir as emissões do transporte marítimo internacional em 20% até 2030 e chegar a zero até 2050”, alertou Henrique Araújo. 

O Fórum Nordeste 2025 tem o patrocínio do Banco do Nordeste, Suape, FMC, Sudene, Copergás e Neoenergia. Apoio do Governo de Pernambuco, Prefeitura do Recife, Fertine e NovaBio. Como apoio técnico conta com o Sindaçúcar-PE. O evento é uma realização do Grupo EQM.

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