Sáb, 06 de Dezembro

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FUTEBOL

Após eliminação, técnico do Náutico ressalta: "Me sinto preparado para continuar no trabalho"

Derrota custará caro para o alvirrubro, que fica de fora da Copa do Brasil de 2026

Marquinhos Santos, técnico do NáuticoMarquinhos Santos, técnico do Náutico - Foto: Gabriel França/CNC

O Náutico foi eliminado pelo Retrô nesta segunda-feira (03) e ficou de fora da semifinal do Campeonato Pernambucano. O prejuízo é enorme para o alvirrubro, visto que ficará de fora da Copa do Brasil e da Copa do Nordeste (só se classifica em caso de título) do ano seguinte em decorrência da eliminação. Por conta da precoce eliminação, técnico alvirrubro Marquinhos Santos ressaltou sua insatisfação acerca do resultado.

"Nós vamos sentar, conversar, porque já temos jogo na quinta-feira. Precisamos nos levantar e juntar os cacos que caíram com essa eliminação. Foi um vestiário de cobrança forte por parte do Bruno, do presidente, e do diretor. Não poderia ser diferente, dado a responsabilidade que todos sabíamos ter em relação a um clube, a uma instituição centenária que não tem apenas um técnico. Como falei durante a semana para os atletas, nossa obrigação é muito grande em relação ao nosso time. Precisamos entender o que representamos e o que isso significa", inicou o treinador.

"Então, precisamos assumir essa responsabilidade, tem que ser homem e assumir isso. Não é diferente, estou aqui para que, se for necessário, possamos corrigir o que for preciso, pelo bem do Náutico, sem dúvida nenhuma. Eu acredito no trabalho, acredito na continuidade daquilo que está sendo construído, na seriedade do trabalho que vem sendo desenvolvido desde outubro. Claro que os sinais, a sequência de jogos, as viagens, os desgastes, tudo isso pesa", completou.

Antes do confronto, foi vazado um suposto áudio em que o técnico alvirrubro critica a gestão do Retrô. Marquinhos Santos comentou a respeito do assunto e afirmou respeitar a instituição.

"É mérito deles, aquilo que foi construído, acho que pelo Laércio, né? Nunca tinha visto, vi hoje na entrada do vestiário, mas como falar de uma pessoa que eu nunca conheci? Como falar de um ser humano que eu nunca vi? Pelo contrário, respeito pela história e pelo que ele construiu com a retórica do seu clube. Agora, não tenho que procurar ninguém, não. Minha consciência é tranquila quanto a isso".

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