Dom, 07 de Dezembro

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CBF registra receita recorde de R$ 1,5 bilhão e superávit de R$ 107 milhões em 2024

Para 2025, a previsão de receita é de R$ 2,25 bilhões

Sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), localizada na Barra da Tijuca, no Rio de JaneiroSede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), localizada na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro - Foto: Lucas Figueiredo/Confederação Brasileira de Futebol

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) registrou novo recorde em sua arrecadação. Em 2024, a bilionária entidade que comanda o futebol brasileiro apresentou receita bruta de R$ 1,5 bilhão, registrando crescimento de 17,6% em relação a 2023, quando faturou R$ 1,1 bilhão. As contas foram aprovadas em assembleia pelas 27 federações.

O crescimento da arrecadação da CBF é puxado principalmente pelas receitas de transmissão e comerciais, bilheteria e registros, com altas de 35%, 46% e 23%, respectivamente.

O contrato com a Nike, o maior da história, que pode render até R$ 1 bilhão por ano, considerando também os ganhos com royalties referentes à venda das camisas da seleção brasileira foi fundamental para alavancar a arrecadação da confederação.

A renovação do acordo com a Nike até 2038 resultou na entrada de R$ 1,3 bilhão nos cofres da CBF, que diz que esses recursos foram alocados "em fundos de investimento de alta liquidez e perfil conservador", com remuneração média de 12,11% no período

A Confederação tem sobra de dinheiro para os próximos anos, visto que apresentou liquidez livre de R$ 1,9 bilhão, com crescimento do índice de liquidez corrente de 4,29 para 5,21.

Para 2025, a CBF fez a previsão de receita de R$ 2,25 bilhões, com a promessa de investimento de R$ 1,6 bilhão no futebol. A entidade encerrou o ano com superávit de R$ 107 milhões, valor inferior ao de 2023, quando registrou R$ 238 milhões.

Criticado devido às extravagâncias apontadas por extensa reportagem da revista Piauí, como o aumento do valor pago mensalmente aos presidentes das federações, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, diz que sua gestão é "sólida", "marcada pela transparência e pelo compromissos em promover o futebol brasileiro".

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