Edital do Maracanã exige reformas e mantém regalias ao governo
Novo administrador terá concessão de 20 anos
O novo edital do Maracanã, lançado na última quinta-feira (19) pelo governo do estado do Rio de Janeiro, traz algumas obrigações a quem for administrar o estádio pelos próximos 20 anos. Entre elas, necessidade de reformas no complexo e a manutenção de algumas regalias ao governo — as mesmas que já eram previstas no edital anterior.
Entre as reforças há a exigência de reparos nos tetos do Maracanã e do Maracanãzinho. E a necessidade de pintura do estádio, que desde foi inaugurado, em 2013, para a Copa das Confederações, não passou por esse tipo de reparo.
O documento também determina que seja instalada uma divisória na arquibancada do Maracanã para separar as torcidas. O objetivo, segundo consta, é acabar com pontos cegos e aumentar a segurança do torcedor.
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Já o governo do estado continuará com algumas regalias. Foram mantidas as obrigações de o vencedor do certame disponibilizar sete camarotes (incluindo serviço de buffet), 40 vagas de estacionamento e 200 ingressos no setor oeste inferior. O edital frisa que a exigência tem que ser atendida em todos os jogos de futebol. Já nos eventos do Maracanãzinho a obrigação é do fornecimento de 60 ingressos.
O governo ainda terá direito a usar seis datas por ano no estádio, mas precisa comunicar a administração com seis meses de antecedência. No Ginásio a quantidade de datas dobra, são 12, e a comunicação prévia precisa ser feita em pelo menos três meses.

