Após derrota do Náutico, Marquinhos cita desgaste e erro de arbitragem na substituição de Mezenga
Treinador foi expulso ainda no primeiro tempo após chutar acidentalmente uma bola em direção ao quarto árbitro da partida
O pouco tempo de descanso entre um jogo e outro na temporada é, na visão do técnico Marquinhos Santos, o maior vilão para a queda de rendimento do Náutico. Nesta quarta (5), o Timbu foi derrotado por 1x0 para o Confiança, no Batistão, pelo Grupo B da Copa do Nordeste. Segundo tropeço seguido em 2025.
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“Começamos montados, equilibrados e estruturados, mas com sete minutos, tivemos que executar a primeira mudança em função do Rayan. Isso acabou comprometendo o plano tático. E o nosso time cansou. São oito jogos em 23 dias. Isso ficou demonstrado com Igor, no final da partida, sendo praticamente um jogador a menos”, iniciou.
“Estamos com sete atletas no departamento médico. Nomes importantes como Alemão, Rayan, Arnaldo, Renato, Sousa, Paulo Sérgio e Luiz Paulo. São jogadores de peso, mas temos de achar soluções e os atletas precisam estar preparados para corresponder. Mesmo diante do cansaço, nós temos de entregar resultado. Time grande não pode se acostumar com a derrota. Aqueles que forem entrar tem de dar conta do recado”, completou.
Ainda segundo o treinador, o melhor momento do Náutico em 2025, quando engatou três vitórias seguidas, foi acompanhado da manutenção da base titular. Algo impraticável no momento.
“Quando você perde um jogador por lesão, você coloca a segunda opção. Quando tínhamos um elenco montado, preparado nos primeiros jogos, com menos lesões, tivemos uma sequência de produtividade e aqueles que entraram estavam zerados, com o time evoluindo. Mas a partir do momento que você perde por lesão e tem que colocar a segunda opção, acaba tendo esse desgaste”, apontou.
Marquinhos também saiu na bronca com a arbitragem. Primeiro, pelo fato de ter sido expulso após chutar uma bola acidentalmente em direção ao quarto árbitro do confronto. O mesmo profissional que, no segundo tempo, sinalizou de forma errada uma substituição do Náutico.
“Claro que que pesou o erro de comunicação que foi passado lá pela cabine para o banco e depois o quarto árbitro errando na substituição do Bruno Mezenga (para entrada de Hélio Borges). Não era ele para sair em um jogo do qual precisávamos de gol, mas infelizmente o quarto árbitro entendeu diferente e não autorizou a troca sem que pudesse voltar atrás. Foi uma arbitragem confusa. Um árbitro da Paraíba que sempre, com os times visitantes, têm atletas e técnico expulso”, lamentou.

