São Paulo admite uso de Mounjaro em atletas, mas nega relação com aumento de lesões
Clube afirma que aplicação foi individualizada, com avaliação médica criteriosa
O São Paulo se pronunciou sobre a polêmica envolvendo o uso do medicamento Mounjaro no elenco profissional. O Globo apurou que apenas dois atletas receberam a medicação, de forma pontual e após avaliação clínica.
O clube nega qualquer vínculo entre o tratamento e o elevado número de lesões na temporada e classifica essa associação como infundada.A diretoria classificou como “desonesta” a tentativa de associar o remédio ao problema físico enfrentado pelo time.
Segundo o time, o Mounjaro — utilizado no tratamento de diabetes e, em alguns casos, para controle de peso — foi administrado de forma individualizada, após avaliações clínicas detalhadas, e jamais de maneira “generalizada, contínua ou indiscriminada”.
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O clube destacou que a conduta médica seguiu todos os protocolos previstos pela legislação brasileira.
O São Paulo também ressaltou que o medicamento é autorizado pela Anvisa e fabricado pela Eli Lilly, uma das maiores indústrias farmacêuticas do mundo, não havendo qualquer irregularidade em seu uso quando prescrito e acompanhado por profissionais habilitados.
O time afirmou que “preza pela saúde de seus atletas em todas as categorias” e busca “excelência profissional em todos os departamentos de saúde”. Além disso, diz que qualquer procedimento realizado por médicos, consultores ou prestadores segue normas éticas e regulamentações vigentes.

