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JUSTIÇA

Tribunal de Justiça Desportiva de Pernambuco inicia nova jornada

Novo presidente do órgão destaca ações que devem ser colocadas em prática durante exercício do mandato

Fábio Paiva planeja estreitar relação do TJD-PE com instituições de ensinoFábio Paiva planeja estreitar relação do TJD-PE com instituições de ensino - Foto: Cortesia

Mais moderno, próximo de instituições de ensino e preparado para encarar os desafios que o esporte já está enfrentando desde a pandemia do novo coronavírus. Essa é a previsão para futuro do Tribunal de Justiça Desportiva de Pernambuco (TJD-PE), que desde a semana passada mudou sua composição. As metas são do novo presidente, Fábio Paiva, de 42 anos. Ele terá como vice o ex-presidente do Náutico, Berilo Albuquerque Júnior. Em entrevista à Folha, o mandatário destacou quais novidades serão apresentadas em breve no tribunal.

"Temos a pretensão de modernizar a comunicação do TJD, criando um site próprio que deve ser lançado no mês que vem. Queremos consolidar projetos que já existem, como o de estimular a defesa gratuita dos envolvidos nos processos, aumentando também o papel da ouvidoria. Vamos reformar e atualizar o regimento interno do tribunal, além de aproximar a relação com as instituições de ensino superior, promovendo palestras para estimular os mais jovens quanto ao estudo da justiça desportiva”, afirmou. O presidente está envolvido com o TJD desde 2001. Já atuou nas comissões, no Pleno e como procurador. Ele é servidor público federal do Tribunal Regional Federação (TRF-5) e professor universitário.

Fábio também ressaltou a renovação no quadro de profissionais do TJD, formado por 24 membros. “Substituímos aproximadamente 80% dos auditores e reforçamos a necessidade de seguir com o trabalho de imparcialidade. Sabemos que todos têm um clube de coração, mas essa preferência não vai passar pelas portas do tribunal", frisou.

O TJD também está atento aos processos que podem chegar em relação às mudanças no esporte desde a implantação das medidas de segurança para o retorno ao futebol no estado. “Até o momento, não recebemos denúncias, mas sabemos que é algo que pode acontecer caso alguém descumpra algum ponto do regulamento ou do protocolo da Federação Pernambucana de Futebol (FPF). Se chegar, vamos analisar para saber se cabe punição. É um momento desconhecido para todos que estão envolvidos com futebol. Não sabemos as consequências dessa retomada atípica do calendário. Pretendemos encarar tudo com serenidade e cautela, priorizando o espírito esportivo e o respeito aos clubes e atletas”, completou.

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