Chefe do Pentágono diz que Forças Armadas dos EUA devem acabar com "décadas de decadência"
"Os militares foram forçados por políticos tolos e imprudentes a se concentrarem nas coisas erradas", afirmou Pete Hegseth
O chefe do Pentágono, Pete Hegseth, declarou nesta terça-feira (30) que as Forças Armadas dos Estados Unidos precisam ser reformadas para acabar com "décadas de decadência", ao discursar diante de centenas de generais e almirantes em Quantico, Virgínia.
Em uma reunião incomum com comandantes de alto escalão convocados de bases ao redor do mundo inteiro, Hegseth declarou o fim do "lixo ideológico", citando como exemplos preocupações com mudança climática, bullying, líderes "tóxicos" e promoções baseadas em raça ou gênero.
"Os militares foram forçados por políticos tolos e imprudentes a se concentrarem nas coisas erradas", afirmou. "Nos tornamos o 'departamento woke'. Não mais".
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"Vamos acabar com a guerra contra os guerreiros", enfatizou o secretário de Guerra, usando a nova terminologia adotada pelo governo Trump.
A nova "mentalidade guerreira", nas palavras de Hegseth, implica que as Forças Armadas voltarão a usar padrões de recrutamento e treinamento baseados na capacidade masculina em termos de resistência física.
"Quero deixar bem claro: não se trata de impedir as mulheres de servir" nas Forças Armadas, insistiu. "Nossas oficiais são as melhores do mundo, mas quando se trata de um trabalho que exige força física para entrar em combate, esses padrões devem ser neutros — e elevados", explicou.
"Se as mulheres conseguem, ótimo. Se não, que assim seja", acrescentou.

