Ter, 23 de Dezembro

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Saúde

Companheiros indesejados: veja casos de insetos encontrados em partes do corpo

Inseto intacto foi identificado durante colonoscopia, nos EUA

Mosca intacta estava no cólon do paciente Mosca intacta estava no cólon do paciente  - Foto: Reprodução/American Journal of Gastroenterology

A revista científica American Journal of Gastroenterology registrou o caso de um homem de 63 anos que encontrou uma mosca intacta dentro do intestino durante um exame, nos EUA.

O paciente, com histórico de hipertensão, asma, problemas cardíacos e zumbido nos ouvidos, fazia uma colonoscopia preventiva quando os médicos detectaram a mosca.

O inseto estava imóvel, e o homem não soube dizer como entrou no cólon. De acordo com ele, as recomendações médicas antes do exame foram seguidas. Ele relatou ter ingerido pizza e alface em uma refeição noturna dois dias antes, mas não recorda ter observado uma mosca nos alimentos.

De acordo com os médicos responsáveis, o caso representa uma "descoberta muito rara na colonoscopia". Os profissionais não conseguiram solucionar o "mistério" de como a mosca intacta chegou até o cólon transverso.

O risco de encontrar animais no corpo já foi registrado em outros casos. Em 2017, médicos na Índia retiraram uma barata viva da cabeça de uma mulher de 42 anos. Segundo o médico responsável pela remoção, o bicho entrou profundamente pelo nariz até quase a base do crânio, e permanecia vivo quase 12 horas depois. A barata viva, com movimentos nas patas, foi extraída com um instrumento de sucção.

Recentemente, uma mulher de 64 anos que reclamava de zumbidos e batidas no ouvido esquerdo descobriu que o motivo era uma pequena aranha alojada ali. O caso ocorreu em Tawain e foi descrito pela revista científica New England Journal of Medicine. O aracnídeo tinha cerca de dois a três milímetros e não afetou a membrana timpânica da paciente.

Conhecido como peixe-vampiro, o candiru é uma espécie amazônica que recebeu esse apelido por ser hematófago, ou seja, se alimentar de sangue. O peixinho é motivo de alerta por sua capacidade de entrar nos orifícios do corpo, como pênis, ânus e vagina. A remoção é difícil e perigosa, uma vez que o peixe tem muitos dentes e espinhos.

Segundo a Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, ovos e larvas de besouros são frequentemente consumidos por humanos em alimentos à base de grãos. Geralmente, são digeridos e expelidos, mas podem sobreviver e viver no trato alimentar.

Em 1984, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) registrou a presença de ‘vermes em movimento’ nas fezes de uma criança de um ano, em Washington. Meses depois, a mãe observou larvas de moscas nas amostras levadas para exames. Segundo ela, a criança se alimentava de bananas muito maduras, que eram mantidas em uma cesta de arame pendurada na cozinha. As frutas atraiam moscas, que ficavam em cima e ao redor delas.

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