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Acusações

Hezbollah acusa Israel de hackear câmeras de vigilância no Líbano

Desde o início da guerra entre Israel e o Hamas em 7 de outubro, a fronteira entre o Líbano e Israel tem sido palco de trocas diárias de disparos

Mohammed Raad, presidente do bloco político do Hezbollah no Parlamento libanêsMohammed Raad, presidente do bloco político do Hezbollah no Parlamento libanês - Foto: Reprodução/X

O Hezbollah, poderoso movimento libanês apoiado pelo Irã, acusou, nesta quinta-feira (28), Israel de hackear câmeras de vigilância de residências e comércios do sul do Líbano e pediu aos moradores que desconectassem esses dispositivos.

“O inimigo hackeou recentemente câmeras civis conectadas à Internet e instaladas em frente a casas, comércios e instituições em cidades da linha de frente”, afirmou o Hezbollah em um comunicado.

O movimento xiita, aliado ao Hamas, acusa Israel de usar imagens para atacar seus combatentes.

Desde o início da guerra entre Israel e o Hamas em 7 de outubro, a fronteira entre o Líbano e Israel tem sido palco de trocas diárias de disparos entre o Exército israelense e o Hezbollah.

No total, mais de 150 pessoas morreram no lado libanês, a maioria combatentes do Hezbollah, mas também mais de 20 civis, entre eles três jornalistas, segundo uma contagem da AFP.

Do lado israelense, pelo menos quatro civis e nove soldados morreram, segundos números do Exército.

Israel alertou que está disposto a intensificar sua ação militar se os combatentes do Hezbollah não se retirarem da fronteira.

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