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Educação

Programa Evoluir promove reforço escolar com crianças em vulnerabilidade social

O projeto gratuito atende 260 jovens entre 6 e 13 anos de idade tem três unidades espalhadas pelo estado

Programa Evoluir trabalha reforço escolar com criançasPrograma Evoluir trabalha reforço escolar com crianças - Foto: Ricardo Fernandes/ Folha de Pernambuco

O programa Evoluir, uma parceria entre o Grupo Cornélio Brennand e o Alicerce Educação, faz um trabalho de reforço escolar com crianças em vulnerabilidade social de forma inovadora. 

No total, 260 jovens entre 6 e 13 anos de idade são atendidos com três horas e meia de aulas por dia em três unidades.

O bairro da Várzea, na Zona Oeste do Recife, recebe 80 crianças, mesmo número de Goiana, na Zona da Mata Norte do estado. O projeto também abrange o Agreste, no município de Tacaimbó, onde 100 alunos são beneficiados.

De acordo com a CEO da Iron House, braço do Grupo Cornélio Brennand que atua no planejamento e desenvolvimento de destinos, Carol Boxwell, o programa de reforço escolar repercute por toda a família das crianças. 

"As famílias vão se transformando e abrindo os horizontes. É um trabalho muito delicado e é uma construção de longo prazo, com várias mãos. A gente vai celebrando os marcos dessa trajetória", destacou Carol. 

Programa Evoluir  Kayllane Nunes, coordenadora do Alicerce Educação, e Carol Boxwell, CEO da Iron House. Foto: Ricardo Fernandes/Folha de Pernambuco.

Reforço escolar
O programa Evoluir se diferencia de outros métodos de reforço escolar. Além de trabalhar assuntos que os alunos têm defasagem, como leitura, escrita e matemática, mas aborda habilidades emocionais.

Situações de disciplina, autoestima e, principalmente, trabalho em grupo são trabalhadas com as crianças.

A coordenadora do Alicerce Educação, Kayllane Nunes, considera que o projeto funciona como um incentivo para que essas crianças tenham uma ideia de futuro.

"Muitos alunos quando terminam o tempo do projeto, não querem sair. Querem expandir. A gente percebe que eles gostam de estar na sala de aula. A gente faz atividades para eles não perceberem que estão estudando com brincadeiras, jogos, atividades físicas, que ao mesmo tempo trazem conteúdo", disse Kayllane.

Após a pandemia, muitos jovens passaram a apresentar dificuldades na leitura e na realização de contas básicas.

A coordenadora afirma que um dos impactos na formação entregue pelo programa Evoluir é que os alunos saem praticamente alfabetizados em dez meses.

Kayllane Nunes também destaca que o projeto tem acompanhamento e fornece suporte para crianças atípicas, o que é muito importante para pais que não têm apoio. 

"Quando os responsáveis veem que existe o apoio e abertura do projeto que as crianças são bem-vindas e conseguem se desenvolver dá para perceber o brilho nos olhos dos pais".

  • Unidade do programa Evoluir no bairro da Várzea. Foto: Ricardo Fernandes/Folha de Pernambuco
    Unidade do programa Evoluir no bairro da Várzea. Foto: Ricardo Fernandes/Folha de Pernambuco
  • Unidade do programa Evoluir no bairro da Várzea. Foto: Ricardo Fernandes/Folha de Pernambuco
    Unidade do programa Evoluir no bairro da Várzea. Foto: Ricardo Fernandes/Folha de Pernambuco
  • Unidade do programa Evoluir no bairro da Várzea. Foto: Ricardo Fernandes/Folha de Pernambuco
    Unidade do programa Evoluir no bairro da Várzea. Foto: Ricardo Fernandes/Folha de Pernambuco
  • Unidade do programa Evoluir no bairro da Várzea. Foto: Ricardo Fernandes/Folha de Pernambuco
    Unidade do programa Evoluir no bairro da Várzea. Foto: Ricardo Fernandes/Folha de Pernambuco

Unidade da Várzea
A unidade da Várzea foi visitada pela reportagem Folha de Pernambuco. O sucesso do projeto é constatado com a fila de espera de famílias que querem colocar seus filhos. 

Segundo Carol Boxwell, o Grupo Cornélio Brennand tem um olhar especial para as pessoas da Várzea, uma vez que o grupo nasceu no bairro. 

"Existe uma responsabilidade com esse local. Entendemos que esses projetos são a forma natural e correta de iniciar a transformação de um lugar. As cidades são feitas pelas pessoas e o que estamos fazendo é contribuir para um ambiente melhor. Cada vez mais esses resultados nos animam a continuar a ter projetos como esse", ressaltou Carol.
 

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