Saiba quem é a brasileira que caiu durante trilha em vulcão na Indonésia e aguarda resgate
Juliana Marins está consciente e isolada em um ponto crítico da montanha, à espera de resgate sob chuva após deslizar cerca de 300 metros
A publicitária Juliana Marins, de 26 anos, sofreu uma queda enquanto fazia uma trilha guiada no Monte Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia, e aguarda socorro há mais de 12 horas.
Segundo familiares, a jovem está consciente, mas enfraquecida e isolada em um ponto crítico da montanha. A embaixada brasileira em Jacarta, capital do país, afirmou ao Globo que uma equipe de resgate está a caminho.
Natural de Niterói (RJ), Juliana está em um mochilão pela região do Sudeste Asiático desde fevereiro deste ano. Durante a viagem, a niteroiense já visitou países como Filipinas, Tailândia e Vietnã.
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Nas redes sociais, a publicitária publicou fotografias recentes da viagem. "Fazer uma viagem longa sozinha significa que o sentir vai sempre ser mais intenso e imprevisível do que a gente ta acostumado. E tá tudo bem. Nunca me senti tão viva", escreveu em publicação do dia 29 de maio.
Ao Globo, a irmã de Juliana disse que os montanhistas responsáveis pelo salvamento estavam a pelo menos uma hora de distância do ponto crítico na manhã deste sábado. Ela relatou que a irmã está “na beirada do precipício” e que, com o início de uma chuva, a situação se agravou.
— Depois de cair ela ainda deslizou cerca de 300 metros montanha abaixo. É possível que ela não sobreviva por conta da demora no resgate e caia — explica Mariana Marins.
A embaixada disse que acompanha o caso de perto, mantendo contato com familiares da vítima, e, às 7h, afirmou que os socorristas precisariam de mais 3 horas para chegar ao local.
“Não temos informações precisas sobre o estado (de saúde) pois ela ainda está isolada no local da queda. Ela, contudo, está consciente e consegue mover membros superiores e inferiores. A equipe de resgate está a caminho do local, de modo que as condições do resgate ainda não estão claras”, afirmou a embaixada, em nota enviada ao Globo.
A família foi informada sobre o ocorrido aproximadamente três horas depois. Um grupo de turistas espanhóis que também participava da trilha encontrou o perfil de Juliana em uma rede social e começou a enviar mensagens para diversas pessoas até localizar uma amiga em comum das irmãs.
A partir desse contato, a comunicação passou a ser feita pelo WhatsApp, com o envio de fotos e vídeos do local, que ajudaram a confirmar a identidade da vítima.
Juliana está em um mochilão pela região desde fevereiro deste ano, tendo já visitado países como Filipinas, Tailândia e Vietnã.

