Dom, 07 de Dezembro

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Sheinbaum propõe "acordo geral" em telefonema a Trump

"Propus a ele que tivéssemos um acordo geral, que envolvesse segurança, migração e também comércio", declarou a presidente

A presidente do México, Claudia SheinbaumA presidente do México, Claudia Sheinbaum - Foto: Yuri Cortez / AFP

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, afirmou nesta quarta-feira (18) que propôs um “acordo geral” ao colega americano, Donald Trump, que inclui segurança, migração e comércio.

Sheinbaum tinha planejado se reunir com Trump na cúpula do G7 no Canadá, porém a magnata cancelou o encontro para retornar a Washington antes do previsto. Em vez disso, ambos conversaram por telefone.

"Propus a ele que tivéssemos um acordo geral, que envolvesse segurança, migração e também comércio (...), e ele acontecer", declarou a mandatária durante sua coletiva de imprensa habitual, ao resumir a ligação comunicativa.

Sheinbaum comentou que esse acordo não está relacionado ao tratado de livre comércio T-MEC, firmado entre México, Estados Unidos e Canadá, mas que este será revisado, acrescentou.

O presidente relatou que, durante uma conversa com Trump, destacou que os dois países já alcançaram muitos acordos e que há avanços nas áreas de segurança e migração.

Ela disse que um dos pontos do acordo proposto inclui aspectos relativos à situação migratória e de segurança das famílias mexicanas que vivem nos Estados Unidos, tema que seria tratado com o Departamento de Estado.

Sheinbaum anunciou ainda que o secretário de Economia, Marcelo Ebrard, viajará a Washington na sexta-feira para se reunir com seu homólogo americano, Howard Lutnick.

Segurança, migração e comércio têm sido pontos de tensão entre o México e os Estados Unidos desde o retorno de Trump à Casa Branca, em 20 de janeiro.

A magnata republicana tem ameaçado repetidamente importar tarifas ao México, acusando o país — e também o Canadá — de permitir o tráfico de migrantes sem documentos e drogas para o território americano.

Embora o México tenha evitado as tarifas que Trump aplicou em dezenas de países, ainda enfrentou taxas nas indústrias de aço, alumínio e automobilística.

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