Seg, 08 de Dezembro

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FEDERAL RESERVE

Trump anuncia que designará próximo presidente do Fed "provavelmente" no início de 2026

A nomeação do candidato do presidente deverá ser validada pelo Senado

Sede do Federal Reserve (FED), o banco central dos Estados UnidosSede do Federal Reserve (FED), o banco central dos Estados Unidos - Foto: Reprodução/X

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (2) que anunciará "provavelmente" no início do próximo ano o nome do sucessor de Jerome Powell à frente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA).

"Provavelmente anunciaremos no início do próximo ano quem poderia se tornar o novo presidente do Fed", declarou Trump em uma reunião de gabinete, repetindo que havia oferecido o cargo ao seu secretário do Tesouro, Scott Bessent, que não o aceitou.

A nomeação do candidato de Donald Trump deverá ser validada pelo Senado, de maioria republicana.

A menção a um anúncio em 2026 parece ser um novo adiamento dessa nomeação estratégica, sobre a qual o Executivo trabalha há vários meses.

Bessent afirmou na semana passada ao canal CNBC que havia "grandes chances de que o presidente fizesse um anúncio antes do Natal".

Trump disse no domingo à imprensa que já sabia quem iria nomear.

Seu principal assessor econômico, Kevin Hassett, despontava como o favorito nos últimos dias.

O próprio Hassett estimou no domingo, na CBS News, que os mercados financeiros pareciam receber positivamente essa possibilidade.

Se sua lealdade a Donald Trump lhe abrir as portas do Fed, esse doutor em Economia deverá convencer o restante da classe política e os investidores de que não permitirá que a inflação saia do controle. E de que está em condições de preservar a independência de uma instituição que ele mesmo contribuiu para criticar nos últimos meses.

O mandato de Jerome Powell termina em maio.

Trump tentou em vão acelerar sua saída, multiplicando insultos e recriminações contra Powell, a quem havia levado ao comando do Federal Reserve durante seu primeiro mandato.

Desde então, o chefe de Estado diz lamentar profundamente essa escolha, já que o Fed mantém as taxas de juros em um nível alto demais para o seu gosto.

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