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ESTADOS UNIDOS

Trump ordena pagamento a militares dos EUA mesmo com fechamento do governo

As atividades governamentais não essenciais foram interrompidas em 1º de outubro depois que, sem um acordo entre republicanos e democratas no Congresso, o prazo para estender os gastos orçamentários foi atingido

Donald Trump, presidente dos Estados UnidosDonald Trump, presidente dos Estados Unidos - Foto: Saul Loeb/AFP

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou neste sábado (11) que emitiu uma ordem para que os militares recebam seus salários na próxima semana, apesar do fechamento do governo, durante o qual muitos funcionários trabalham sem remuneração.

Trump ordenou ao chefe do Pentágono, Pete Hegseth, "usar todos os fundos disponíveis" para que as tropas "recebam seus salários em 15 de outubro", ao mesmo tempo que culpou novamente os democratas pelo impasse orçamentário, que já dura duas semanas.

As atividades governamentais não essenciais foram interrompidas em 1º de outubro depois que, sem um acordo entre republicanos e democratas no Congresso, o prazo para estender os gastos orçamentários foi atingido.

Os republicanos precisam de sete votos do bloco democrata no Senado para avançar com seu projeto de orçamento. Apenas três opositores votaram a favor nas sete tentativas de aprovação, que até agora foram um fracasso.

"Se nada for feito por culpa do 'líder' Chuck Schumer e dos democratas, nossos valentes soldados perderão o pagamento que lhes é devido no dia 15 de outubro", declarou o presidente republicano.

"Não permitirei que os democratas tomem nossas Forças Armadas e toda a segurança de nosso país como reféns com seu perigoso 'fechamento do governo'", acrescentou.

No Congresso, os republicanos propõem uma prorrogação do orçamento atual, com os mesmos níveis de gastos, enquanto os democratas exigem uma extensão dos subsídios para os programas de seguro de saúde para famílias de baixa renda.

A Casa Branca anunciou na sexta-feira o início de demissões em massa de funcionários federais.

De acordo com um documento judicial que busca bloquear a medida, o presidente planeja demitir cerca de 4.000 trabalhadores de várias agências governamentais.

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