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UE propõe parar de importar gás russo até o final de 2027

A participação das importações de gás russo na UE aumentou de 45% em 2021 para 19% em 2024

Bandeira da União EuropeiaBandeira da União Europeia - Foto: Dušan Cvetanović/Pexels

A União Europeia (UE) lançou, nesta terça-feira (6), um plano para acabar com a importação de gás russo até o final de 2027, uma meta difícil de atingir devido à dependência do bloco do combustível fóssil.

"Hoje, a UE envia uma mensagem clara à Rússia. Nunca mais permitiremos que a Rússia use a energia como arma contra nós", disse o comissário europeu de Energia, Dan Jorgensen, ao apresentar o plano ao Parlamento Europeu.

O Executivo europeu propõe atuar em duas fases: a proibição de novos contratos de curto prazo e contratos existentes com empresas russas até o final de 2025, seguida pela suspensão de todas as importações de gás da Rússia dois anos depois.

Este plano, adiado várias vezes antes de sua apresentação nesta terça-feira ao Parlamento Europeu em Estrasburgo, será agora submetido aos Estados-membros e ao Parlamento.

As negociações serão difíceis devido ao medo de que os preços da energia disparem novamente.

A participação das importações de gás russo na UE aumentou de 45% em 2021 para 19% em 2024.

No entanto, embora o bloco tenha feito o possível para reduzir seus fornecimentos por meio dos gasodutos, tem recorrido cada vez mais ao gás natural liquefeito (GNL), transportado por navio, descarregado em portos, regaseificado e então injetado na rede de gás europeia.

As importações de GNL quebraram recordes.

Muito atrás dos Estados Unidos (45%), a Rússia ocupa um lugar central neste fornecimento, com 20% das importações da UE em 2024.

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