Qua, 10 de Dezembro

Logo Folha de Pernambuco
política

Carlos Bolsonaro cobra 'união da direita' sobre possível apreensão do passaporte de Eduardo

"Por onde andam os candidatos da 'união da direita'"?, escreveu, nesta segunda-feira, 3

Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de JaneiroCarlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro - Foto: Câmara do Rio/Divulgação

O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) cobrou, em publicação no sei perfil no X (antigo Twitter), apoio de políticos de direita sobre a possível apreensão do passaporte de seu irmão, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). "Por onde andam os candidatos da 'união da direita'"?, escreveu, nesta segunda-feira, 3.

"Surgem novas e absurdas perseguições contra um deputado federal… Coincidentemente, filho de Jair Bolsonaro. É tudo coincidência!" ironizou. Eduardo é alvo de uma notícia-crime de autoria de deputados petistas, que atribui a ele crimes contra a soberania nacional.

Os parlamentares petistas contestam o movimento de articulação do deputado com congressistas dos Estados Unidos por sanções ao Supremo Tribunal Federaç (STF) e ao ministro Alexandre de Moraes

A peça enviada ao STF ressalta que o deputado do PL esteve nos EUA três vezes desde a posse de Donald Trump, em janeiro. O ministro Alexandre de Moraes, do STF, encaminhou o caso para manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Na postagem, Carlos sugeriu que os candidatos a que se refere, sem citar nomes, se apropriam do eleitorado de Jair Bolsonaro (PL) sem levantar bandeiras caras ao clã Bolsonaro. Entre elas, estão a tentativa de derrubar a inelegibilidade do ex-presidente e a ofensiva contra o Supremo.

Na semana passada, Jair Bolsonaro saiu em defesa de Eduardo, também utilizando o X. Para ele, que está com o próprio passaporte apreendido desde fevereiro do ano passado, a tentativa de confiscar o documento do filho seria uma forma de "criar constrangimento".

Já o deputado federal Eduardo Bolsonaro declarou em entrevista acreditar que terá o passaporte apreendido por conta de um suposto "jogo combinado" entre o Partido dos Trabalhadores (PT), a PGR e Alexandre de Moraes.
 

Veja também

Newsletter