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DIA DO TRABALHADOR

Centrais fazem apelo a Lula para comparecer a ato do 1º de maio em São Paulo

Expectativa cresceu devido à presença de equipe precursora da presidência da República em São Paulo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (C) junto a representantes sindicais durante reunião no Palácio do Planalto, em BrasíliaO presidente Luiz Inácio Lula da Silva (C) junto a representantes sindicais durante reunião no Palácio do Planalto, em Brasília - Foto: Evaristo Sá/AFP

Líderes das Centrais Sindicais estiveram nesta terça-feira (29) no Palácio do Planalto e cobraram a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos atos do Dia do Trabalhador em São Paulo, no 1º de maio. Representantes de pelo menos dez entidades reforçaram a importância da presença do petista.

De acordo com relatos, nem o presidente e nem sua equipe confirmaram que ele irá, mas sindicalistas esperam que Lula "apareça de surpresa" no evento. A expectativa cresceu devido à presença de equipe precursora da presidência da República nesta terça-feira em São Paulo.

Uma das principais pautas deste 1º de Maio é o fim da escala 6x1. O tema é tratado no site do PT como “pauta histórica”, mas parlamentares do PSOL afirmam que a reivindicação vem sendo travada por falta de sinalizações do presidente.

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sergio Nobre, afirma Lula disse que vê a pauta como muito importante e se comprometeu ajudar na articulação do tema. Porém, ressaltou que as centrais precisavam ganhar "o debate na sociedade" e com líderes do Congresso. De acordo com Nobre, Lula teria se coloca à disposição a fazer a interlocuções sobre o tema junto a esses líderes.

— Colocamos para ele como ponto central a redução da jornada, pois entendemos que é um debate que precisa ser feito no Brasil. Também mostramos exemplos de países que adotaram a medida e tiveram redução de doenças, afastamentos, os funcionários passaram a ser mais produtivos, pois estavam mais descansados — disse Nobre após o encontro.

Lula gravou um pronunciamento para a data que será exibido em cadeia de rádio e TV, mas inicialmente decidiu não ir ao evento em São Paulo. No ano passado, Lula reclamou da baixa presença de trabalhadores no ato que marcou a data. Foram pouco mais de 1,6 mil, segundo o Monitor do Debate Político no Meio Digital, da USP.

Com sorteio de automóveis, shows gratuitos de artistas sertanejos e grupos de pagode, as centrais sindicais tentam atrair público para dois atos separados. A CUT organiza o palco em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, berço político de Lula, enquanto as demais realizam evento na Praça Campo de Bagatelle, na região Norte da cidade, evitando o estacionamento do estádio do Corinthians, em Itaquera, onde tiveram público abaixo do esperado no ano passado.

Os ministros da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo; do Trabalho, Luiz Marinho; e das Mulheres, Cida Gonçalves, já confirmaram presença no evento.

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