Com férias de Tarcísio de Freitas, vice Felício Ramuth governa São Paulo até 11 de janeiro
Ramuth assumirá o estado entre 26 de dezembro e 11 de janeiro, enquanto Tarcísio sai em viagem de férias com a família
Entre 26 de dezembro e 11 de janeiro, o estado de São Paulo terá um novo comandante. Felício Ramuth (PSD) assumirá o governo na ausência do titular, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que sairá de férias com a família.
O destino de Tarcísio, segundo pessoas próximas a ele, será os Estados Unidos. O afastamento foi informado na última segunda (22) ao presidente da Assembleia Legislativa, André do Prado (PL), que publicou a medida no Diário Oficial.
Quando reassumir o governo, dia 12, Tarcísio de Freitas vai iniciar o quarto e último ano de seu mandato. Embora tenha dito há tempos que será candidato à reeleição, seu nome ainda é cotado para a corrida presidencial, apesar de a ideia ter perdido força depois do anúncio de pré-candidatura feito pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
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Quem é Felício Ramuth
Filiado ao PSD e indicado ao posto de vice pelo cacique Gilberto Kassab, Felício Ramuth é formado em administração de empresas e foi duas vezes prefeito de São José dos Campos.
Na última eleição na cidade, em 2020, foi eleito no primeiro turno com 58% dos votos válidos. Antes de ingressar na legenda de Kassab, Ramuth passou 28 anos no PSDB.
Logo no início da gestão Tarcísio, o ex-tucano assumiu a coordenação dos trabalhos na região da Cracolândia, no centro, uma das principais bandeiras do mandato do chefe.
Com boa relação com o governador, Ramuth almeja novamente a vaga de vice em uma eventual nova chapa, apesar de também visar uma própria candidatura majoritária paulista no caso de Tarcísio se tornar postulante ao Palácio do Planalto.
No caso da primeira opção, o principal obstáculo à manutenção da vice seria a vontade do presidente da Alesp, André do Prado, de ser o número 2 de Tarcísio em 2026. Já em relação à segunda, a concorrência viria do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), além de outros nomes como o próprio André do Prado e de Gilberto Kassab.

