Vereador de Fortaleza pede minuto de silêncio e descobre que homem não morreu; vídeo
Outro parlamentar pediu a palavra e revelou ter acabado de falar por telefone com o próprio homenageado
Leia também
• João Campos é contemplado com Título de Cidadão Honorário em Fortaleza
• Trump repete com rei Charles III gafe que cometeu com Elizabeth II
• CPI do INSS: bolsonarista comete gafe ao acusar Lula de homofobia e confundir termo com racismo
O vereador Professor Aguiar Toba (PRD) usou a tribuna da Câmara Municipal de Fortaleza, na sessão ordinária desta terça-feira (30), para solicitar um minuto de silêncio em homenagem a um suposto falecimento de Raimundo Oliveira Araújo, conhecido como Raimundo do Queijo, tradicional comerciante da cidade. A comoção, entretanto, foi interrompida por outro parlamentar que afirmou que homem estava vivo.
Veja o momento:
QUE CONFUSÃO NA CÂMARA DE FORTALEZA? VEREADOR AGUIAR TOBA PEDE UM MINUTO DE SILÊNCIO PELO FALECIMENTO DE RAIMUNDO DOS QUEIJO.
— Donizete Arruda (@donizetearruda7) September 30, 2025
Ainda na tribuna, Toba descobre que tudo não passava de uma fake news, e Raimundo dos Queijo está vivo. Daí, Toba se desculpou. pic.twitter.com/e3nTy0TRU8
Durante o minuto de silêncio, o vereador Benigno Júnior (Republicanos) pediu a palavra e revelou ter acabado de falar por telefone com o próprio homenageado. "Só para esclarecer, eu acabei de ligar e falei com o Raimundo. Ele está bem", afirmou o parlamentar.
Ele também contou que mantém uma amizade pessoal com Raimundo, relatou que esteve com ele em um café da manhã no último sábado e reforçou que o comerciante está com saúde.
A confusão teria sido causada por uma interpretação equivocada de uma reportagem do jornal "Diário do Nordeste", que publicou uma matéria destacando a trajetória de Raimundo, hoje com 90 anos, reconhecido como um "patrimônio vivo" do Centro de Fortaleza. Ao ler o título da matéria — "Aos 90 anos, Raimundo do Queijo é patrimônio vivo do Centro de Fortaleza" —, o vereador Professor Aguiar Toba teria entendido que o idoso tinha falecido.
A reportagem que deu origem ao mal-entendido exaltava a história de Raimundo, que começou a vender queijos na década de 1970 e, até hoje, permanece à frente do tradicional ponto gastronômico no Centro da cidade.

