"Bela África": Spok lança single que inaugura nova fase e anuncia álbum solo previsto para 2026
Canção reúne Chico César e Thulio Xambá em uma celebração poética das origens e da espiritualidade afro-brasileira
O maestro do frevo abre um novo capítulo de sua trajetória ao apresentar “Bela África”, faixa inédita que chegou às plataformas digitais nesta sexta (12).
No encontro com Chico César e Thulio Xambá, do Grupo Bongar, Spok ergue uma ponte entre música, memória e espiritualidade, anunciando também o rumo estético do álbum que prepara para o primeiro semestre de 2026.
A produção musical é assinada por Miguel Mendes e pelo próprio artista.
Leia também
• Espetáculo de flamenco "LauD - De Andaluzia ao Sertão" é apresentado nesta sexta-feira (12)
• Show de Spok e Armadinho, peça com Jesuíta Barbosa e Natal da Musa são destaques no fim de semana
• Climério Oliveira, Spok e Marcos FM lançam "Frevobook", livro para "pegar e sair tocando" frevo
A canção nasce como um gesto de retorno. Ao assumir o microfone e se revelar também como intérprete e autor, Spok revisita caminhos antigos com olhos renovados.
A pulsação das religiões de matriz africana, os versos que ecoam das rodas populares e os ritmos ancestrais que atravessam sua formação se reúnem na narrativa de um reencontro: o de quem procura, na própria história, as marcas que guiam sua sensibilidade.
Chico César soma seu timbre à voz de Spok, ampliando a força simbólica da faixa. As passagens de Thulio Xambá costuram o fio espiritual que sustenta a composição, evocando uma África plural, viva, feita de movimento e herança. Também se alinha a essa sonoridade uma pegada com guitarras distorcidas.
O resultado é uma obra que, ao mesmo tempo em que anuncia um novo álbum, revela a bússola íntima que orienta a fase atual do músico pernambucano, agora, empenhado em expandir sua pesquisa para territórios além do frevo, sem jamais perder o elo com suas raízes.
O impulso criativo do single nasce de descobertas pessoais. Spok, ao investigar sua ascendência ligada ao povo Tikar, reencontrou perguntas antigas e abriu espaço para novas respostas. “Bela África” é fruto dessa travessia, um percurso em constante desdobramento, guiado por memória, desejo e reverência.
*Com informações da assessoria

