Seg, 08 de Dezembro

Logo Folha de Pernambuco
velório

Corpo do cineasta Cacá Diegues é velado na sede da Academia Brasileira de Letras, no Centro do Rio

Após a despedida, diretor de "Xica da Silva" e "Bye bye Brasil" será cremado no Crematório do Caju, na Zona Portuária

A editora Isabel Diegues e a autora de novelas Rosane Svartman no velório do cineasta Cacá Diegues A editora Isabel Diegues e a autora de novelas Rosane Svartman no velório do cineasta Cacá Diegues  - Foto: Márcia Folletto

O velório do cineasta Cacá Diegues ocorre neste sábado (15), das 11h às 16h, na sede da Academia Brasileira de Letras (ABL), no Centro do Rio.

Diegues, que faleceu na madrugada desta sexta-feira, aos 84 anos, era um dos imortais da instituição. Após a despedida, o corpo segue para o Crematório do Caju, na Zona Portuária da cidade.

Um dos criadores do Cinema Novo, Diegues era colunista do Segundo Caderno do Globo.

O diretor estava internado na Clínica São Vicente para se submeter a uma cirurgia, mas teve “complicações cardiocirculatórias” antes do procedimento.

Ele trabalhava na finalização de “Deus ainda é brasileiro”, continuação para sucesso de 2003 estrelado por Antonio Fagundes e Wagner Moura, com estreia prevista para este ano.

Diegues dirigiu alguns dos principais filmes do cinema nacional, como “Xica da Silva” (1976), maior sucesso de sua carreira, e “Bye bye Brasil” (1980), que ostentou trilha sonora de Chico Buarque e participou do Festival de Cannes.

Na ABL, ele ocupava a cadeira 6, que havia sido de outro grande cineasta, Nelson Pereira Coutinho (“Rio, 40 graus”, “Vidas secas”).

Nas redes sociais, a ABL lamentou a morte de Diegues: “Sua obra equilibrou popularidade e profundidade artística ao abordar temas sociais e culturais com sensibilidade.

Durante a ditadura militar, viveu no exílio, mas se manteve sempre ativo no debate sobre política, cultura e cinema”, diz o texto.

Veja também

Newsletter