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Leandra Leal sobre adoção: "Amor incondicional escolhido"

Mãe de Julia, 11 anos, e de Damião, de 1, atriz detalha processo de espera pela filha e, em entrevista ao videocast 'Conversa vai, conversa vem', afirma que gostaria de adotar e engravidar novamente

Leandra Leal, atrizLeandra Leal, atriz - Foto: Guilherme Burgos/Divulgação

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Leandra Leal lembrou o processo de adoção da filha Julia, de 11 anos, em entrevista ao videocast "Conversa vai, conversa vem", no ar no canal do Jornal O Globo no Youtube e também disponível no Spotify.

A atriz de 42 anos contou à jornalista Maria Fortuna que tem vontade de passar por tudo de novo e também de engravidar biologicamente novamente após dar à luz Damião, de 1 ano.

Leia:

Sua filha, Julia, de 11 anos, chegou após um processo de adoção de três anos. Tem vontade de adotar de novo, apesar do processo longo e burocrático?
É uma lei que protege bastante a criança. Ser mãe e pai é uma parada séria. Adotar é uma parada bem séria. A lei da adoção no Brasil é incrível. Poderia ser mais célere, ter mais gente trabalhando no processo, mas é um processo gratuito, super transparente, muita gente série envolvida, há assistentes sociais, psicólogas. Se eu fosse mais nova, teria quatro filhos. Queria engravidar e adotar de novo.

Como já me disse em outra entrevista, só existe uma forma de ser mãe e pai de uma criança: é amando, criando e educando.
Adotar é mágico. É lindo reconhecer a sua filha. Falo que a adoção é um amor incondicional escolhido. Às vezes, falar isso é uma romantização. Nos processos de adoção e biológicos tudo é muito difícil. É uma construção diária. Há puerpérios conturbados... Entrar no mar não é fácil, mas nadar é uma delícia. Adoção é uma construção de estar conhecendo aquela criança, da confiança. É um processo de adoção mútuo. Minhas histórias são bonitas, mas não quero que sejam uma opressão para ninguém, sabe? Pode ser que não aconteça com você, mas isso não quer dizer que não está dando certo. Há histórias lindas de famílias que não tiveram esse match inicial, foram construindo e... rolou! Para ser pai e mãe, independente se é biológico ou adotado, tem que ter disponibilidade, abertura de tempo, espaço emocional.

A luta pela naturalização da adoção é uma batalha constante no sentido de ainda haver a idade do filho de criação?
Tem isso, sim. É uma coisa enraizada na adoção brasileira. Uma coisa boa da internet é o fortalecimento da diversidade de famílias. Quais são os padrões para considerar uma família? Pra mim, família é amor, comprometimento, lealdade. A adoção é mais uma via. Isso não é uma bandeira minha, isso é quem eu sou. Minha família é assim. Sou grata à possibilidade disso ter existido na minha vida.

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