Morre Sophie Kinsella, autora de "Os delírios de consumo de Becky Bloom", aos 55 anos
Famosa por suas comédias românticas, escritora britânica havia sido diagnosticada com um tipo agressivo de câncer no cérebro em 2022
A escritora britânica Madeleine Wickham, conhecida mundialmente pelo pseudônimo Sophie Kinsella, morreu aos 55 anos. A morte de Kinsella foi confirmada por sua família, segundo a BBC. Autora de mais de 30 livros e fenômeno editorial com a série “Os delírios de consumo de Becky Bloom”, ela vendeu mais de 45 milhões de exemplares no mundo todo e se tornou um dos nomes mais populares da comédia romântica contemporânea.
Em abril de 2024, a escritora anunciou ter sido diagnosticada, no fim de 2022, com glioblastoma, um tipo agressivo de câncer no cérebro, e que havia passado por cirurgia, radioterapia e quimioterapia.
Nascida em Londres, em 1969, Kinsella estudou na Universidade de Oxford e trabalhou como jornalista de economia (função que considerava monótona). Começou a escrever durante as viagens diárias ao centro de Londres, inspirada por autoras como Mary Wesley e Joanna Trollope.
Leia também
• Morre Marcelo VIP, golpista que inspirou filme estrelado por Wagner Moura
• Morre, aos 73 anos, fotógrafo britânico Martin Parr
• Frank Gehry, estrela mundial da arquitetura, morre aos 96 anos
Aos 24 anos, estreou com o romance “The tennis party”, o primeiro de sete livros assinados com seu nome verdadeiro. O sucesso global viria sob o pseudônimo Sophie Kinsella. Sem revelar sua identidade aos editores, ela enviou o manuscrito de “Os delírios de consumo de Becky Bloom”, lançado em 2000.
A série, que acompanha as trapalhadas consumistas da jornalista Becky Bloomwood, tornou-se um marco das comédias românticas. O primeiro e o segundo volumes inspiraram a adaptação cinematográfica com Isla Fisher e Hugh Dancy.
Como Kinsella, ela também publicou títulos como “O segredo de Emma Corrigan”, “Samantha Sweet, executiva do lar” e “O burnout”, sua obra mais recente, inspirada em sua própria experiência com o esgotamento profissional. No Brasil, seus livros são publicados pelo Grupo Editorial Record.
Kinsella deixa o marido, Henry Wickham, que ela conheceu em Oxford, e cinco filhos.

