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Saiba como é "The Last Showgirl", que rendeu a Pamela Anderson uma indicação ao Globo de Ouro

Depois de anos longe dos holofotes, atriz canadense chamou atenção ao viver bailarina que busca se reinventar

Pamela Anderson como Shelly em 'The last showgirl' (2024) Pamela Anderson como Shelly em 'The last showgirl' (2024)  - Foto: Divulgação

A atriz Pamela Anderson tem sido bastante elogiada por “The last showgirl” (2024), filme dirigido por Gia Coppola no qual interpreta a personagem Shelly.

A artista canadense — que ficou conhecida como símbolo sexual na década de 1990 muito pela atuação na série “Baywatch” e depois foi escanteada, ficando longe dos holofotes de Hollywood — foi indicada ao Globo de Ouro 2025 na categoria de melhor atriz em drama.

No longa, Anderson vive uma experiente dançarina, Shelly, na casa dos 50 anos em busca de se reinventar e ponderando para onde a vida a levará em seguida. Prestes a encerrar a sua carreira de 30 anos nos palcos, a bailarina se prepara para embarcar em uma nova jornada profissional, mas encontra dificuldades em como seguir devido ao tempo em que esteve dedicada apenas à dança.

 

Em entrevista à revista Ela, do Globo, Anderson afirma ver muitos paralelos entre a sua própria vida e a da personagem que vive em “The last showgirl”:

— Existem muitos paralelos. Acabo canalizando nela várias experiências da vida. Então, é meio natural que me expresse no filme de maneira que não conseguiria articular conversando com alguém a respeito. Foi um alívio para mim, porque sinto como se tivesse carregado um segredo durante quase toda minha vida e só agora pude botar para fora. Foi uma experiência de cura, de cicatrização — afirmou à revista.

 

Pamela Anderson como Shelly em 'The last showgirl' (2024) Pamela Anderson como Shelly em 'The last showgirl' (2024) — Foto: Divulgação

As semelhanças abarcam até a formação entre a atriz e a personagem, segundo ela.

— Ninguém da minha família tinha interesse por filmes ou qualquer outra expressão artística, muito parecido com a formação e a educação de Shelly. Acho que me identifico com isso, com o fato de ela ter descoberto esse caminho muito particular, único, para ela. Adoro o fato de ser uma artista cheia de nostalgia pela profissão. Outras pessoas podem se identificar com isso também.

O filme também aborda a questão familiar envolvendo Shelly, que mantém um relacionamento tenso com a filha, relegada ao segundo plano diante das prioridades da mãe. À Ela, a atriz lembra os percalços enfrentados por um artista que deseja alcançar algum nível de estrelato.

— Não saberia dizer se é um filme político mas é, com certeza, provocador: as pessoas saem do cinema falando sobre diferentes assuntos, levantando questões de forma bastante ponderada. Está estimulando perguntas realmente interessantes e isso é uma prova de sua qualidade. Poderia ser um filme superficial sobre dançarinas, brilho e glamour, mas não é. Na verdade, mostra quanto sacrifício e paixão são necessários para fazer brilhar em Las Vegas — disse ela.

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