Suíte mais cara do Copacabana Palace e jatinho de R$ 160 mi: a fortuna de Odete em "Vale Tudo"
Vilã, assassinada de forma misteriosa, era uma das empresárias mais bem-sucedidas do país no folhetim
Enquanto muito se pergunta sobre quem é o assassino de Odete Roitman (Debora Bloch) em “Vale tudo”, após o capítulo da última segunda-feira (6), surgem também dúvidas sobre a herança deixada pela vilã.
É preciso entender o que está em questão quando se fala nesta fortuna. Reconhecida como uma das pessoas mais poderosas do país, com acesso direto a outras figuras influentes, a megera possuía um patrimônio bilionário na trama e era considerada parte do grupo dos super-ricos.
O padrão de vida de Odete era marcado por muitos luxos, em total sintonia com seu patrimônio. Ela afirmava ter apartamentos em grandes cidades ao redor do mundo. Em Paris, havia reformado um imóvel inteiro para o filho, Afonso (Humberto Carrão), morar. No Brasil, porém, não possuía casa própria, embora sua família vivesse na mansão de Celina (Malu Galli), na Zona Sul do Rio.
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Odete preferia ficar hospedada no Copacabana Palace. O sexto andar do hotel, onde a empresária vive, oferece uma das suítes mais sofisticadas (e caras) que se pode encontrar no Brasil — com diária que chega a pouco mais de R$ 40 mil, segundo uma estimativa. Trata-se da Signature Suite que tem entre 117 e 119m², de acordo com o site do hotel. O perímetro do lugar equivale ao tamanho de muitas casas (e é até maior que outras).
A TCA, empresa de aviações que comandava, estava localizada em endereço privilegiado no Centro do Rio. Salas, a depender do tamanho, naquele prédio corporativo podem valer até R$ 50 milhões com condomínio de R$ 100 mil.
Os luxos não param por aí. Odete usava roupas de marcas cobiçadas em todo o mundo como a Louis Vuitton e a Valentino, cujas peças chegam a milhares de reais. De acordo com o site E-Investidor, jatinhos como o que a empresária usa na novela podem custar R$ 160 milhões, o que reforça o alto padrão da empresária agora morta.
A herança de Odete
Depois do "quem matou Odete Roitman", vem outra pergunta: quem vai ficar com os milhões da empresária, uma das mulheres mais ricas do Brasil? A vilã já tinha feito um contrato de casamento, passando metade da TCA para César (Cauã Reymond), em caso de falecimento.
— Num testamento, obrigatoriamente, precisa-se deixar 50% dos bens para herdeiros legítimos, ou seja, ascendentes, descendentes, companheiros ou cônjuges — explica a advogada Bruna Rinaldi, especialista na área de Direito de Família e de Sucessões, ao GLOBO. — Caso o morto não tenha deixado herdeiros necessários, 100% do patrimônio podem ser destinados, através de testamento, a qualquer pessoa da vontade dele.

