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SAÚDE

Unimed reforça seu papel inovador no atendimento a pacientes com Transtorno do Espectro Autista

Uma das maiores cooperativas médicas do Brasil oferece estrutura com atendimento multidisciplinar

Maria de Lourdes AraújoMaria de Lourdes Araújo - Foto: Arthur de Souza

Com certeza você já ouviu falar em Transtorno do Espectro Autista (TEA), também conhecido como autismo. Trata-se de uma condição do neurodesenvolvimento que se inicia nos primeiros anos da infância e persiste ao longo da vida. Caracteriza-se principalmente pela dificuldade de comunicação e interação social, além de comportamentos disfuncionais e interesses repetitivos ou restritos. 

Para garantir as necessidades de terapias e especialidades médicas,  a Unimed Recife vem consultando pais com filhos autistas com o objetivo de ouvir ainda mais suas demandas e necessidades de atendimento através do plano de saúde.

Estrutura completa
Em Pernambuco, a Unimed Recife possui 22 clínicas credenciadas para o atendimento aos pacientes portadores de neurodiversidades e Transtorno do Espectro Autista. As unidades estão localizadas nos municípios de Arcoverde, Limoeiro, Carpina, Goiana, Olinda, Caruaru, Vitória de Santo Antão, Escada, Recife, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho e Camaragibe. Juntas, atendem aproximadamente dois mil pacientes por mês.

"Trazer estes pacientes para o nosso serviço é uma garantia de que podemos tratá-los com o carinho que eles merecem, com acolhimento, estrutura e técnicas adequadas. Neste âmbito, estamos sempre focados na busca pela melhor evolução possível do paciente", comenta Maria de Lourdes Araújo, presidente da Unimed Recife.

Uma das maiores cooperativas médicas do Brasil, a Unimed Recife também possui uma unidade própria dedicada exclusivamente às terapias específicas em Pernambuco, o UniCPS, localizado na avenida Agamenon Magalhães. Inaugurado em 2022, o espaço conta com 13 salas de atendimento em uma área de 500m2² e trabalha com cinco especialidades: psicologia, psicopedagogia, psicomotricidade, fonoaudiologia e terapia ocupacional com integração sensorial. Atualmente, a unidade atende, em média, 130 pacientes por mês.

Tratamento multidisciplinar
O tratamento mais adequado para cada caso vai depender da idade, da gravidade, dos problemas de saúde complementares e das especificidades e necessidades de cada indivíduo.

Seguindo uma perspectiva de tratamento multidisciplinar, podem fazer parte da equipe, junto com o médico, os seguintes profissionais: fonoaudiólogo, que vai atuar na estimulação das habilidades de comunicação verbal e não verbal; o psicólogo, que tem o objetivo de promover o desenvolvimento de habilidades sociais, estimular a percepção, entre outros aspectos; e o terapeuta ocupacional, que vai trabalhar a autonomia e a independência nas Atividades de Vida Diária (AVDs), como se vestir, se alimentar, tomar banho, pedir auxílio e se relacionar com outras pessoas.

Há também a atuação de outros profissionais, como fisioterapeuta psicopedagogo, educador físico, musicoterapeuta, acompanhante terapêutico, mediador escolar, nutricionista, entre outros especialistas.

A pessoa com TEA não tem características físicas específicas, apenas enxerga a vida de uma maneira diferente, tendo um jeito único de se expressar, se comunicar e entender o mundo ao seu redor. Por isso, é tão importante o acompanhamento dos profissionais.

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