Com equipe definida, seleção brasileira feminina de vôlei faz últimos ajustes para Sul-Americano
Primeira equipe adversária será Chile. O jogo acontecerá às 20h30 deste sábado
A seleção brasileira feminina de vôlei está pronta para o Campeonato Sul-Americano, que acontecerá entre os dias 19 e 23 deste mês, no Geraldão, no bairro da Imbiribeira, na Zona Sul do Recife.
Com 14 das 16 relacionadas, a lista oficial foi divulgada pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) tendo como novidade as saídas da oposta Lorrayna e da central Lorena.
Além da definição das peças, os últimos ajustes foram realizados pelo treinador, o tricampeão olímpico José Roberto Guimarães nesta sexta-feira (18), véspera do confronto de estreia deste sábado (19), diante do Chile, às 20h30.
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Concentração na cobertura, velocidade no contra-ataque e mais força na hora do levantamento foram os principais pontos cobrados pelo treinador, que tem como auxiliar Paulo Coco, natural de Olinda.
“Precisa evoluir ainda nessa situação do contra-ataque, que tem que ser com mais velocidade. A relação bloqueio e defesa já foi melhorada. É preciso essa busca dentro dos treinamentos para melhorar o sincronismo, a altura e a movimentação”, projetou o técnico, antes de responder sobre a decisão das duas saídas no time para a competição.
“É muito difícil falar de critério, porque é uma coisa interna nossa. Tiramos, mas elas continuam treinando com a equipe para o pré-olímpico. Infelizmente a competição não permite e tivemos que optar por 14", afirmou.
Ele também antecipou um cenário com mais cortes caso o Brasil se classifique para os Jogos de Paris, realizados no próximo ano. Para esse desafio, o regulamento reservar apenas 12 vagas. "É sempre muito difícil ter que tirar. Pior vai ser nas Olimpíadas”, lamentou.
Mas o comandante não se voltou somente à parte do planejamento numérico e físico do grupo. Diante das cobranças, Zé Roberto exaltou a “obrigação” imposta pelas arquibancadas em fazer valer o “fator casa”, além de revelar como tenta trabalhar o lado psicológico entre as jogadoras.
“É sempre um desafio jogar no Brasil, porque a cobrança aqui é sempre muito alta. No vôlei, as pessoas estão acostumadas a ganhar, mas nem sempre é assim. Temos altos e baixos, como as outras seleções”, explicou.
Confira a tabela dos jogos femininos do Sul-Americano:
19/08 (sábado)
Argentina x Peru, às 18h
Brasil x Chile, às 20h30
20/08 (domingo)
Chile x Colômbia, às 16h
Brasil x Argentina, às 18h30
21/08 (segunda-feira)
Peru x Colômbia, às 18h
Chile x Argentina, às 20h30
22/08 (terça-feira)
Argentina x Colômbia, às 18h
Brasil x Peru, às 20h30
23/08 (quarta-feira)
Peru x Chile, às 18h
Brasil x Colômbia, às 20h30
Veja as jogadoras escolhidas para o Sul-Americano:
Levantadoras: Macris e Roberta
Opostas: Kisy, Rosamaria e Tainara
Ponteiras: Gabi, Maiara Basso, Pri Daroit e Júlia Bergmann
Centrais: Thaisa, Carol e Diana
Líberos: Nyeme e Natinha

