Hélio foca em recuperar força da defesa para encarar a Ponte Preta
Timbu terá volta de João Maistro, que cumpriu suspensão, mas pode ficar sem Carlinhos e Mateus Silva no confronto diante da Macaca, nos Aflitos
Boa parte dos méritos do Náutico em chegar até a fase de quadrangular da Série C do Campeonato Brasileiro 2025 deve-se ao sistema defensivo. Até o jogo diante do Guarani, o Timbu tinha sofrido apenas sete gols em 19 partidas. A melhor defesa não somente da competição, como de todas as quatro divisões nacionais. Perante o Bugre, porém, o time foi vazado duas vezes, perdendo por 2x0 e saindo da zona de acesso. Recuperar a força do setor virou o foco para o Timbu se recuperar na competição.
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Contra o Guarani, o Náutico perdeu a dupla titular da zaga. João Maistro ficou fora por conta da expulsão na rodada anterior do quadrangular, contra o Brusque. Já Carlinhos sentiu dores na panturrilha na véspera do duelo e desfalcou o Timbu.
Rayan e Mateus Silva formaram a zaga diante do Guarani e não foram bem. Ambos foram substituídos no decorrer da partida - o primeiro por questões táticas e o segundo por ordem física, já que vinha de lesão. O Timbu terminou a partida com Igor Fernandes (lateral-esquerdo improvisado no setor) e Índio.
Perante a Ponte Preta, João Maistro volta ao time. Carlinhos ainda é dúvida. Mateus Silva, que estava anteriormente no clube de Campinas, só poderá enfrentar os paulistas se o Timbu arcar com uma multa de utilização, já que atualmente metade dos vencimentos dele são pagos pela Ponte.
Com isso, resta a dúvida para saber quem formará a zaga com João Maistro. “Igor (Fernandes) tem velocidade. Vamos esperar também Rayan, ver a reação dele. Também não vejo qualquer problema em jogar Índio. Um jogador de muita força, velocidade”, disse o técnico Hélio dos Anjos, citando as opções que tem à disposição.
Independente da dupla de zaga, o foco do Náutico é em buscar a vitória para não se distanciar das duas primeiras posições que garantem o acesso. Reação que Hélio espera ter para premiar o comportamento da torcida alvirrubra no tropeço em casa.
“Eu não aprendo perdendo. Eu nunca aprendi perdendo. Eu aprendo ganhando. Esse negócio que derrota ensina, ensina nada. O que ensina é vitória. Agora, em um momento como esse, você ter esse ‘tchum’, você tem que aproveitar. Com 15 mil pessoas no estádio, antes de terminar o jogo (contra o Guarani), mesmo sentindo que dificilmente a gente ganharia, a torcida já estava aplaudindo, incentivando. Isso aí nós temos que levar em conta”, frisou.
O Náutico está na terceira posição do grupo, com três pontos. Mesma pontuação do Guarani, vice-líder, com vantagem no saldo de gols (1x-1). O Brusque é o lanterna, sem pontuação, e a Ponte lidera, com seis.

