A mente humana e as suas entranhas para transtornos psíquicos que mexem com humor e personalidade
Leia relatos e versões profissionais sobre casos de bipolaridade, TDI, depressão e borderline
Desempenhando um papel parecido com o de uma “central de comando” que administra pensamentos e ações, a mente humana também pode abrigar disfunções no funcionamento do cérebro, tendo como consequência o aparecimento de transtornos psíquicos - culpados por mudanças repentinas de humor e personalidade. Entre os mais comuns estão: bipolaridade, Transtorno Dissociativo de Identidade (TDI), depressão e borderline.
Bipolaridade
Ainda sem causa determinada pela ciência, a bipolaridade é um distúrbio que tem chances de ser desenvolvido com influência de fatores específicos, a exemplo da genética e da estruturação e parte química do cérebro.
As fases da vida podem se tornar ainda mais intensas e marcantes para quem convive com o transtorno. Como numa roda-gigante, o humor é atingido por momentos de “altos e baixos”, chamados cientificamente por “mania” e “depressão”, respectivamente.
No primeiro caso, de acordo com a psicóloga clínica e especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), Mikaela Siqueira Almeida, o indivíduo “tem pensamento e fala acelerados, age por impulso, fala mais alto e tem a ideia de que pode fazer tudo e nada vai o atingir ou prejudicar”.
Já no período inverso, “pode passar por períodos de sentimentos negativos, perda de apetite e insônias, quando o que mais chama a atenção é a desproporção entre as reações, ou seja, quando não há acontecimentos no ambiente em que a pessoa está e que justifiquem tal comportamento”, detalhou. aqui
Acima, a especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), Mikaela Siqueira Almeida (Foto: Ed Machado/Folha de Pernambuco)Ela elencou fatores internos e externos que podem funcionar como gatilhos para o aparecimento da bipolaridade.
“Fatores genéticos, ambientais e sociais, como padrão socioeconômico e eventos estressantes, além de disfunção familiar ou perda parental. Essa doença crônica também pode acontecer com episódios de epilepsia, trauma cranioencefálico ou esclerose múltipla”, complementou a psicóloga.
Pedindo para não ter a identidade revelada, uma profissional da área de comunicação, de 27 anos, contou a origem do seu diagnóstico.
“O gatilho foi aos 19 anos, quando passei por um trauma grande ao perder a minha namorada em um acidente. Eu fiquei quebrada emocionalmente”, rememorou.
“Comecei o tratamento acompanhada de psicólogo e psiquiatra, e tratamos a depressão, porque quando tudo aconteceu eu fiquei de luto e num período deprimido. Tomei antidepressivos, mas fomos acompanhando os efeitos colaterais e vimos que não estava funcionando. Passaram anos, e percebemos uma virada de humor muito abrupta e em ciclos”, disse a mulher, apontando para o momento em que a bipolaridade foi “colocada à mesa”.
“Vimos que existia um certo padrão. Começamos o tratamento com estabilizantes de humor e percebemos que funcionou muito melhor que os antidepressivos. Mantemos agora um nível de controle e estabilidade, nem para a fase mais eufórica nem para a mais deprimida”, pontuou com alívio.
Alívio, inclusive, foi o que a mulher disse ter sentido a partir do momento em que começou o seu tratamento de forma específica. “Recebi (o diagnóstico) de uma maneira tranquila. Deu alívio entender que isso faz parte da minha vida e vou passar o resto dela tendo ciclos e preciso de acompanhamento e remédio. É como uma pessoa que tem diabetes e precisa de insulina, só que eu preciso de estabilizantes de humor”, comparou.
Para além do alívio e da maturidade, os desafios também fazem parte do dia a dia dela, ainda mais aflorados no ambiente profissional.
“Não é um tipo de coisa fácil de explicar no trabalho quando a sua produtividade cai e você está num pico de depressão, ou ainda quando a sua concentração vai ‘para o espaço’, por conta do pico de mania”, lamentou.
Tempo, auxílio de remédios e sessões com o psicólogo são os principais caminhos que ela percorre na tentativa de reduzir os danos à saúde.
“Afeta a rotina, mas você se acostuma com o tempo, medicação e terapia. Você vai criando estratégias e aprende a identificar os sinais e comportamentos que não são bacanas e você deve evitar, como uma forma de amortecer os impactos na rotina”, encerrou.
TDI
Seguindo a interpretação de um conhecido ditado popular, onde “só sabe quem passa”, o corpo humano, ainda que de forma inconsciente, deu vida ao Transtorno Dissociativo de Identidade (TDI), um distúrbio de ordem psiquiátrica que faz com que o indivíduo passe a desenvolver uma ou mais identidades paralelas, na tentativa de se “defender” de determinadas situações. A temática ganhou maior atenção e debate depois de uma reportagem apresentando o TDI ter sido veiculada no programa Fantástico, da TV Globo, no último domingo (20).
Para a ciência, a presença do TDI se torna mais disposta para organismos que carregam traumas da fase da infância. Entre os principais relatos, estão abusos sexuais ou físicos, além da morte de alguém próximo, quebrando assim um vínculo de afeto e confiança.
A forma de “incorporar” outra personalidade é, na verdade, a tentativa de não ser alvo de impacto por possíveis gatilhos que relembram as dores do que aconteceu no passado. Na prática, essas mudanças acontecem de formas variadas.
Imerso na certeza de que é uma outra pessoa, o indivíduo pode desenvolver comportamentos fora do seu habitual, com alteração na voz e no sotaque e até mesmo nos gostos. Também pode haver alteração no repertório mental, onde uma mulher adulta passa, por exemplo, assumir atitudes de uma criança do gênero masculino. E vice-versa.
Batizada por Patrícia Fagundes da Silva, atualmente com 28 anos, a mulher prefere ser chamada por “Sistema República”, pois vê no complexo uma forma de compreender as suas 28 identidades. Esse, aliás, é o nome que usa nas redes sociais, onde compartilha detalhes do seu diagnóstico no dia a dia.
Sistema República tem TDI e acumula, ao todo, 28 identidades (Foto: Arquivo pessoal)Sistema República explicou, usando um veículo de metáfora, como a mente de quem tem TDI funciona, a partir do cenário de identidades revezando o espaço de autonomia no corpo. Em algumas pessoas isso acontece de forma descontrolada, podendo comprometer até mesmo atuações de trabalho. A identidade em evidência ocupa um espaço chamado “front”, enquanto as outras, na “reserva”, estão no chamado “headspace”.
“O front é como um carro. Tem a pessoa na direção, a do lado e as de trás. No máximo, conseguimos ficar quatro pessoas acordadas. O controle maior é da pessoa que está dirigindo. Na maioria do tempo, conseguimos trocar quando necessário, apenas não conseguimos se a pessoa do controle está emocionalmente abalada. Evitamos muitas trocas, pois causam dor de cabeça e tontura”, explicou.
A descoberta, segundo Sistema República, aconteceu aos 24 anos, através de um documentário sobre o transtorno. As identidades variam dos três aos 38 anos e são representadas nos gêneros masculino e feminino.
“Não temos diagnóstico, apenas estudamos sobre e concluímos que nos encaixaríamos. Diagnóstico de TDI no Brasil é algo raro e super difícil de conseguir por uma série de questões, como falta de profissionais qualificados, profissionais mal informados e irresponsáveis que diagnosticam a pessoa com TDI com qualquer outro transtorno ou psicose, saúde pública precária e falta de dinheiro para o tratamento”, exemplificou à Folha.
Atualmente, a rotina de trabalho de Sistema se estende de segunda a sábado num salão de beleza, onde exerce as funções de manicure e designer de sobrancelhas. Porém, essa atividade, como tantas outras, só pôde se tornar uma realidade depois de um difícil caminho de autodescoberta.
“Causou confusão sobre quem realmente eu era, até descobrir que éramos várias pessoas. Houve traumas, depressão, ansiedade, problemas na vida social e profissional, e também perdi amigos e familiares”, afirmou, instantes antes de ressaltar quesitos positivos na sua trajetória que agora acontece no plural.
“Também houve coisas boas. Somos pessoas super empáticas, porque entendemos que cada pessoa é única. Passamos por vários problemas, mas por termos passado tantas coisas, conseguimos ser capazes de ajudar mais pessoas em geral. Queremos informar sobre o transtorno”, complementou.
*A entrevista acima foi respondida pela identidade que se reconhece como Locky.
A médica psiquiatra e integrante da Comissão de Estudos e Pesquisa em Saúde Mental da Mulher da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), Christiane Ribeiro, trouxe o olhar clínico da questão. Ela também é mestre e doutoranda em Medicina Molecular.
Psiquiatra Christiane Ribeiro diz que TDI é forma disfuncional para pessoas enfrentarem traumas (Foto: Vinícius Matos)“É como uma ruptura na identidade da pessoa. Passa a existir duas ou mais personalidades que se diferem. São personalidades diferentes, com gostos, características e comportamentos próprios, além da forma de pensar. Tem um impacto bem importante e está associado também a lapsos de memória, tanto da memória antiga quanto da recente”, iniciou.
“É como se a pessoa perdesse o domínio das próprias ações. Não existe uma idade limite para os sintomas aparecerem. Ela passa a se sentir diferente e esquece coisas do cotidiano ou situações traumáticas. É uma forma disfuncional em que a pessoa enfrenta situações traumáticas. É algo bem raro e grave”, salientou.
Alguns desses acontecimentos podem ter acontecido na infância, segundo a médica, e sido negligenciados pela falta de independência e amadurecimento à época para digerir o fato. Mas esse não é o único fator possível.
“Essas situações traumáticas podem acontecer na infância muitas vezes. A criança não se expressa como o adulto. É sempre importante encaminhar para um acompanhamento psicológico. Não é toda criança que sofre um trauma que vai desenvolver isso, depende da genética e também da resiliência e adaptação de cada indivíduo”, ponderou.
Depressão
A médica psiquiatra Christiane Ribeiro também alertou para a depressão, considerado o transtorno de humor mais comum entre a população.
Na foto, a médica psiquiatra e integrante da Comissão de Estudos e Pesquisa em Saúde Mental da Mulher da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), Christiane Ribeiro (Foto: Vinícius Matos)Os sinais para se atentar a esse transtorno, segundo a profissional, passam pela redução de energia diária e baixa disposição para atividades que anteriormente causavam prazer.
“É caracterizada pela diminuição da energia. A pessoa passa a não mais curtir as atividades que curtia. Ela também tem alterações de memória e concentração. Em casos mais graves, há também sintomas psicóticos”, frisou, antes de ressaltar que a depressão pode ser prevenida a partir de um modo de vida saudável, mas não impedida, por ter envolvimento com a própria genética.
“Independente do estilo de vida e da alimentação, a depressão é causada por fatores genéticos e hereditários. Com um estilo de vida mais saudável, conseguimos a tentativa de prevenir”, explicou.
A identificação da depressão deve acontecer em paralelo aos episódios de tristeza, comuns a todos, principalmente quando há motivos por trás.
“Tristeza é natural. Ninguém é feliz 100%, mas a tristeza pode acontecer diante de uma perda e de um momento difícil, e dura menos dias que a depressão, que é de semanas até meses. Além disso, a pessoa mesmo triste ainda faz as tarefas do dia a dia, e na depressão isso fica comprometido”, enfatizou a médica.
O autoconhecimento como ferramenta para detecção do transtorno, no entanto, não é fácil. Perceber o que está acontecendo em meio a um turbilhão de emoções, também não.
“Eu descobri que tinha depressão com 10 anos de idade. No começo, não entendi muito o que estava acontecendo, só sabia que sentia um grande misto de emoções, principalmente dolorosas e pensamentos muitos negativos”, disse uma estudante de 16 anos, que pediu para não ter o seu nome divulgado.
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Com ajuda de psicólogo e psiquiatra, ela agora consegue reverter a chateação e a raiva que adquiriu ao receber a confirmação de que sofria de depressão e também do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Os exercícios físicos e as práticas de “higiene mental” também a ajudam nessa tarefa.
“Recebi meus diagnósticos nesse ano, e como tiveram outras coisas além da depressão, fiquei bastante chateada e com raiva. Não aceitei muito bem, mas com o tempo fui me adaptando à situação. No início, por conta da grande tristeza e dos pensamentos negativos, eu não conseguia fazer praticamente nada, tudo para mim era impossível e cansativo demais, assim, eu não conseguia nem sair de casa. Agora, vou ao psicólogo e tomo medicamentos, mas também me ajudam atividades como academia, passeios, leitura e pintura”, garantiu.
Outra estudante, com diferença de 10 anos a mais, compartilha de um cenário parecido. Para Manoela Vasconcelos de Araújo, o outro laudo, além da depressão, apontava ansiedade. O gatilho, segundo ela, iniciou com o fim de um relacionamento amoroso que não era saudável.
Registro de Manoela Vasconcelos de Araújo no ano de 2017, ao descobrir a depressão (Foto: Arquivo pessoal) “Fui diagnosticada com ansiedade e depressão em 2017, quando estava saindo de um relacionamento super conturbado e abusivo que influenciou bastante. Receber o diagnóstico não foi um choque, porque eu sabia que não estava bem”, confessou.
Manoela classificou a depressão como uma briga consigo mesma, na tentativa de driblar, parcial ou inteiramente, os pensamentos de apreensão e tristeza.
“Existem inúmeros pensamentos tristes na mente, e muitas vezes você não consegue simplesmente deixar de lado como a maioria das pessoas. Esses pensamentos vêm de preocupações diárias ou planos que a pessoa tem e se intensificam de forma negativa. É como se você lutasse diariamente contra a sua própria mente”, exemplificou.
Registro atual da estudante Manoela Vasconcelos de Araújo, em tratamento contra a depressão (Foto: Arquivo pessoal)Os sintomas depressivos foram reforçados pela psicóloga e neuropsicóloga Ruth Gisele Menezes, de 46 anos, que citou um ponto em comum na maioria dos relatos que recebe em atendimento no consultório.
“A gente percebe alteração no sono e no apetite, além de isolamento e irritabilidade e cansaço. Existe também a falta de prazer em fazer coisas. As queixas principais no consultório são de pacientes se sentindo mais tristes e que deixam de fazer coisas que gostavam”, ressaltou.
A psicóloga e neuropsicóloga Ruth Gisele Menezes reforçou a importância de um tratamento adequado contra a depressão, unindo psiquiatria e psicologia (Foto: Arquivo pessoal)Exaltando a disponibilidade de tratamento contra a depressão, ela mirou na necessidade de um trabalho conjunto com a psiquiatria, a fim de conduzir um caminho seguro e saudável após o recebimento do diagnóstico.
“É importante buscar ajuda, tanto psicológica quanto psiquiátrica. A depressão tem tratamento, então é importante buscar esses profissionais especializados para conduzir o tratamento da melhor forma possível”, disse por fim.
Borderline
Síndrome de Borderline, Transtorno de Personalidade Borderline ou Transtorno de Personalidade Limítrofe é quando há registros de instabilidade em questões como humor, comportamento e auto-imagem. E tem uma espécie de atuação voltada às relações interpessoais, que costumam ser as principais afetadas.
Não há quem consiga “armadura” contra o apresentado pelo diagnóstico. Nem mesmo os profissionais da saúde mental, como acontece com o psicólogo Carlos Romário Bezerra, de 28 anos. Em 2018 ele suspeitou ter o transtorno e anos depois recebeu o aceno positivo para tal, após um surto psicótico em que precisou ser internado.
“A dependência afetiva e emocional são os dois fatores mais desgastantes e degradantes do transtorno. É como se eu só existisse a partir de um outro que é escolhido em algum âmbito relacional. Então, se essas relações se abalam o mínimo que seja, meu mundo desaba. É muito difícil lidar com as inseguranças e o medo de ser abandonado é constante. Tem dias que é muito difícil lidar com o vazio e às vezes a gente pode ter algumas atitudes extremas. Imagina, viver a vida com medo de ser abandonado ou traído?”, questionou.
O homem diz buscar reverter a situação, que ainda não tem cura, com “psicoterapia, psiquiatria e muito jogo de cintura”.
Experiente em entender o comportamento e os quesitos alheios, por conta da profissão que exerce, o psicólogo também é submetido a uma tentativa de autoconhecimento, onde tenta perceber os gatilhos que lhe afetam.
“Um dos maiores gatilhos é me sentir preterido, esquecido ou sozinho, não consigo explicar a dimensão da dor emocional e física. São inúmeros gatilhos… antigos, novos e que se atualizam o tempo inteiro. O que ontem era gatilho e hoje, depois da terapia e medicação, não me afeta mais, pode ser rapidamente substituído por outra coisa”, disse.
A psicóloga clínica e especialista em Gestalt-terapia, Beatriz Dias, de 25 anos, listou as principais ocorrências na vida de quem apresenta o transtorno. “Mudanças rápidas de humor, medo de ser abandonado pelos amigos ou parceiro, relacionamentos instáveis e comportamentos impulsivos”.
Assim como acontece no TDI, as raízes individuais também são pontos de partida importantes para entender os detalhes de cada cenário.
“Borderline não tem causa específica, porém existe predisposição genética para o desenvolvimento. Além disso, é mais comum em casos com histórico de maus tratos na infância, separação dos pais ou falta de cuidados, além de desorganização da família na criação dos filhos, entre outras questões psicossociais e afetivas”, garantiu.
Na imagem, a psicóloga Beatriz Dias; ela abordou o olhar clínico para borderline (Foto: Arquivo pessoal)Beatriz ressaltou a importância e a necessidade do acompanhamento que o colega de profissão que sofre de borderline garantiu já ter aliado à sua rotina.
“É de extrema importância o acompanhamento psicológico e psiquiátrico, uma vez que a psicoterapia ajudará a controlar impulsos e entender comportamentos e o psiquiatra realizará a parte medicamentosa com o intuito de auxiliar sintomas isolados”, enfatizou.
Segundo ela, os remédios prescritos por profissionais da psiquiatria em casos como borderline são antidepressivos, estabilizadores de humor e antipsicóticos.
Principais transtornos
De acordo com dados divulgados pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a depressão lidera entre os principais transtornos mentais em todo o mundo, com aproximadamente 300 milhões de pessoas acometidas; em segundo lugar, está a bipolaridade, com cerca de 60 milhões; em terceiro, vem “esquizofrenia e outras psicoses”, sendo cerca de 23 milhões com o primeiro distúrbio.
Em quarto lugar, com aproximadamente 50 milhões de pessoas, está a demência. Em quinto e último, estão os distúrbios de desenvolvimento, como o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Para esse último tópico, não foram fornecidos dados.
01. Depressão (300 milhões)
02. Bipolaridade (60 milhões)
03. Esquizofrenia (23 milhões) e outros distúrbios (dado numérico não informado)
04. Demência (50 mihões)
05. Distúrbios de desenvolvimento (dado numérico não informado)
Fonte: Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS)
*Números são aproximados do valor real, segundo a instituição.

