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REVOLTA E CLAMOR

Caso Esther: moradores da comunidade revelam sentimento de revolta e pedem justiça

Esther, de 4 anos, foi encontrada morta, nessa terça (21), dentro de uma cacimba de uma casa no bairro do Pixete

Caçimba em que a menina Esther foi encontrada morta, em São Lourenço da MataCaçimba em que a menina Esther foi encontrada morta, em São Lourenço da Mata - Foto: Davi de Queiroz/Folha de Pernambuco

Após Esther ser encontrada morta na cacimba de uma casa no bairro do Pixete, em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR), na terça-feira (21), moradores da comunidade relataram sentimento de revolta pela morte da menina.

"Estamos sentindo ódio! A única coisa que a gente quer é justiça", afirmou à reportagem da Folha de Pernambuco, nesta quarta-feira (22), Ester Vitória, moradora da comunidade e uma das primeiras pessoas a entrar na casa onde a criança foi encontrada sem vida.

O sentimento é compartilhado pela comerciante Maria José, de 65 anos. Ela é vizinha de Esther, e contou que conhecia a mãe e a avó dela.

"O que estou sentindo é muito dor, revolta, mágoa e ferida. Todos nós estamos. A criança era pequena, a mãe e a avó eu conheço há muitos anos. Então o que a gente está sentindo é isso. Queremos que a justiça seja feita com os dois", afirmou.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Mais cedo, os dois homens suspeitos por envolvimento na morte da menina Esther foram encaminhados para a audiência de custódia.

Na saída do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Cordeiro, Zona Oeste do Recife, um dos suspeitos, que tem 27 anos, negou envolvimento com o crime. O outro homem, de 31 anos, não falou com a imprensa. 

De acordo com a Secretaria de Defesa Social (SDS), os homens foram autuados em flagrante pelo crime de ocultação de cadáver.

Velório e enterro de Esther
O velório de Esther estava marcado para começar às 12h desta quarta-feira, no Velório Municipal de São Lourenço da Mata, próximo à UPA da cidade. O enterro ocorre às 16h, no cemitério municipal.

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