Extremos pelo mundo: capital de estado americano registra menor temperatura em 150 anos
Em meio à onda de ar frio, Bismarck atingiu os -35 ºF (-37,2 ºC) na noite dessa segunda (17)
Se o Brasil vive uma onda de calor extremo, no norte do continente americano, parte dos Estados Unidos enfrentam o outro lado do clima: uma massa de ar frio vinda do Ártico que atinge uma faixa dos estados da Dakota do Norte ao Texas, tem levado a temperaturas negativas extremas.
Nessa segunda-feira (17), a cidade de Bismarck, capital da Dakota do Norte, quebrou um recorde de frio que já durava 150 anos.
Termômetros colocados no aeroporto de Bismarck registraram a temperatura de -35 ºF (-37,2 ºC) na noite de segunda-feira. Até hoje, a menor temperatura registrada na cidade havia sido de 30 ºF (-34,4 ºC), em 1875. Os números são da filial de Bismarck do Serviço Nacional do Clima dos Estados Unidos.
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A medição da capital da Dakota do Norte é a segunda menor em um território americano neste século. Desde 2001, só a cidade de Mount Carroll, em Illinois, registrou temperatura mais baixa: -38 ºF (-38,8 ºC), em 2019.
A previsão é que Bismarck atinja um novo recorde ainda nesta terça-feira, com os mesmos -38 ºF (-38,8 ºC). Outras cidades próximas, Dickinson, Minot e Williston podem atingir os mesmos -35 ºF (-37,2 ºC).
O frio extremo tem mexido até com a economia do estado. Nesta terça-feira, o governador Kelly Armstrong assinou uma ordem executiva flexibilizando as regras para transporte de propano e outros derivados de petróleo, combustíveis de aquecedores e alvos de alta demanda local.

