Dom, 07 de Dezembro

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CENSO

Nível da gestão pública do Recife fica em 4º lugar como destaque no Brasil, diz IBGE

Capital fica atrás apenas de Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, respectivamente

Vista aérea do centro do RecifeVista aérea do centro do Recife - Foto: Divulgação/PCR

Um levantamento recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que, entre 2021 e 2024, o Recife ganha destaque em 4º lugar como Centro de Gestão do Território, ficando atrás apenas de Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. A capital pernambucana recebeu avaliação em nível 2. Os resultados da pesquisa foram divulgados na última quarta-feira (26).

Logo em seguida vêm as seguintes cidades: Belo Horizonte (3), Porto Alegre (3), Curitiba (3), Fortaleza (3), Salvador (3), Belém (3), Florianópolis (3).

O estudo traz aspectos sobre a Gestão Empresarial, com enfoque para os municípios com atividades empresariais que atuam de forma articulada a outros municípios; e aspectos sobre a Gestão Pública, identificando as redes hierárquicas de gestão de uma série de instituições públicas com unidades descentralizadas, em níveis federal e estadual.

Local
Numa avaliação mais aprofundada, em Pernambuco, o Recife fica no topo da lista, em primeiro lugar, sucedido por Caruaru, Petrolina, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Garanhuns, Olinda, Serra Talhada, Goiana e Paulista, respectivamente.

O resultado demonstra o predomínio do posicionamento de atividades empresariais e estatais situadas no Recife, e a influência de liderança sobre o território pernambucano.

Todavia, vale destacar que a gestão territorial em Pernambuco é marcada, diferentemente do que acontece no cenário nacional, pela descentralização com relação à Região Metropolitana.

Logo após o indicador confirmar a capital pernambucana na liderança, vê-se Caruaru e Petrolina como eixos irradiadores da atividade empresarial e da gestão pública.

A variação da atividade exclusivamente empresarial ao longo território pernambucano também consta entre os resultados da pesquisa.

Esse dado revela uma trajetória de espraiamento da atividade econômica, com ênfase para o crescimento mais intenso no interior do estado, baseado na variação do número de sedes e filiais de empresas multilocalizadas existentes em cada município.

Tal crescimento, entre 2011 e 2021, foi consideravelmente acima do observado nas cidades da Região Metropolitana do Recife, gerando a seguinte ordem:

  1. Brejinho
  2. Quixaba
  3. Paranatama
  4. Santa Filomena
  5. Chã de Alegria
  6. Freio Miguelinho
  7. Carnaubeira da Penha
  8. Betânia
  9. Joaquim Nabuco
  10. Pombos

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