Homens buscam mulheres mais baixas, enquanto elas preferem os altos, revela estudo
Pesquisa com mais de 500 participantes de quatro países mostrou que a maioria das pessoas tem preferências fora do padrão quanto à altura de parceiros
A aparência física é um dos fatores determinantes na hora de escolher um parceiro, seja para um simples encontro ou um relacionamento mais sério. Mas as expectativas em relação à altura da companhia ideal podem muitas vezes estar fora da realidade, revela um novo estudo publicado na revista científica Frontiers in Psychology.
O trabalho analisou 500 participantes entre 15 e 77 anos no Canadá, Cuba, Noruega e Estados Unidos. Os pesquisadores mediram as alturas dos entrevistados e perguntaram quais eram as preferências de altura para relacionamentos de curto e longo prazo. Dentro da amostra, 93% das pessoas se identificaram como heterossexuais.
A altura média dos homens estudados foi de 178 centímetros, enquanto as mulheres tinham cerca de 165. Mas as preferências de cada um estavam fora do padrão tanto da própria estatura como da realidade ao seu redor.
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Os homens ouvidos não apenas preferiam mulheres mais baixas do que eles como aquelas 2,5 centímetros mais baixas do que a altura média das mulheres em seus respectivos países. Já as mulheres queriam homens mais altos do que elas e 2,3 centímetros mais altos do que a média masculina nacional. O estudo também apontou que homens preferiam mulheres mais baixas para relacionamentos de curto prazo.
Algumas limitações do estudo incluem o fato dos participantes terem escolhido a altura ideal por meio de representações visuais e não de interações com outras pessoas, o que pode produzir resultados diferentes, de acordo com o relatório. Trabalhos no futuro também podem procurar incluir participantes de uma variedade maior de países.
"É importante enfatizar que os relacionamentos humanos são complexos e que os contextos de acasalamento vão além de uma divisão binária de parceiros de curto prazo e de longo prazo. Integrar essa complexidade nos desenhos dos estudos, sem dúvida, ajudará a iluminar e a avançar nossa compreensão das preferências de parceiros humanos", escreveram os pesquisadores.

