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Restauração

Palácio Joaquim Nabuco, antiga sede da Assembleia Legislativa de Pernambuco, será restaurado

A obra prevista em R$ 17 milhões tem previsão de início para o segundo semestre deste ano

A restauração foi aprovada pela Prefeitura do Recife, FUNDARPE e IPHANA restauração foi aprovada pela Prefeitura do Recife, FUNDARPE e IPHAN - Foto: Reprodução

Responsável por abrigar a memória do Poder Legislativo pernambucano, o Palácio Joaquim Nabuco, localizado na rua da Aurora, bairro da Boa Vista, obteve aprovação pela Prefeitura do Recife,  Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para início de restauração do prédio.  Com o consentimento, as obras para reverter sua atual deterioração têm previsão de início para o segundo semestre deste ano.
 
O local, antiga sede da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), aguardava o aval desses órgãos por se tratar de um importante exemplar do patrimônio histórico pernambucano. Para o prédio histórico foram pensados projetos de Museologia, Luminotecnia, Paisagismo, Acessibilidade e propriamente de Arquitetura e Restauro para recuperar a história da Casa Joaquim Nabuco.  
 
“Com o advento da restauração e reinauguração do Palácio Joaquim Nabuco, agora como Museu, acreditamos que a sociedade pernambucana será presenteada com um importante equipamento histórico, que traz em sua rica leitura a memória de acontecimentos cruciais na trajetória política, social e cultural do nosso estado e do nosso país”, detalha o deputado Clodoaldo Magalhães, quem está à frente dos trabalhos.
 
O projeto de restauração do prédio, que foi aprovado para captação via Lei de Incentivo à Cultura (antiga de Lei Rouanet), tem orçamento previsto para a obra de R$ 17 milhões. Para a superintendente administrativa da Alepe, Juliana Figueiredo, diante da possibilidade de descobertas de novos fatos históricos presentes em um processo de restauração, não há como estipular um prazo de conclusão.
 
“Não tem como estimar um prazo agora, mas é uma obra que é tida como prioritária para a gestão. Então, dentro do cronograma, a gente está tentando antecipar o máximo possível de etapas dentro da legalidade, respeitando todos os trâmites e autorizações”, disse Juliana Figueiredo.
 
Ainda segundo a superintendente administrativa da Alepe, as empresas que entregarão os Projetos Executivos e Complementares de Engenharia já foram contratadas, o que inclui os detalhamentos dos serviços a serem contratados e o cronograma físico financeiro para realização da obra.
  

 
No palácio, há 60 milhões de documentos catalogados, além do mobiliário histórico e obras de arte. Entre o acervo protegido pela instituição, estão leis, petições, atas de reuniões, fotografias e outros documentos que revelam um pouco da história do legislativo pernambucano. 
 
“Disponibilizar essa importante edificação para a visitação e estudo é oferecer uma oportunidade inédita de contemplação da nossa história, sendo uma grande contribuição desta Casa Legislativa à sociedade pernambucana”, finalizou Clodoaldo Magalhães. 
 
Tombado pelo patrimônio estadual, o imóvel abrigou a Alepe de 1º de março de 1875 a 1° de agosto de 2017, quando foi transformado em museu. A edificação por si só já é um grande ícone da arquitetura Neoclássica no país, compondo de forma harmônica a ambiência de um conjunto arquitetônico bastante representativo da influência da arquitetura européia no Brasil do século XIX.

 

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