Polícia Federal deflagra 2ª fase da Operação Infância Resgatada e identifica suspeito
A Polícia Federal identificou o suspeito de comprar conteúdo audiovisual contendo violência sexual infantil, que era transmitido ao vivo na internet
A Polícia Federal deflagou, na manhã desta quinta-feira (24), a segunda fase da Operação Infância Resgatada 8, que identificou um suspeito de comprar, online, conteúdo audiovisual contendo violência sexual infantil.
A operação contou com o apoio da Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos da Superintendência Regional em Pernambuco (Deleciber-PE), e em São Paulo, e cumpriu um Mandado de Busca Apreensão na capital paulista que havia sido expedido pela 36ª Vara Federal de Pernambuco.
Leia também
• Basílica de São Pedro é reaberta para o segundo dia de velório do Papa Francisco
• INSS: entenda como funciona, para que serve e como cancelar desconto em aposentadorias e pensões
• Pernambuco: caso de raiva animal na cidade de Paulista leva cachorro a ser eutanasiado
Com o cumprimento do mandado, a Polícia Federal apreendeu computadores, notebooks, celulares e outras mídias com potencial de armazenamento de imagens e vídeos contendo cenas de abuso sexual infantil.
Operação Infância Resgatada 8
De acordo com a Polícia Federal, foi identificado durante as investigações que o suspeito teria feito uma "promessa" de pagamento para que outro indivíduo cometesse o abuso e transmitisse, ao vivo, a cena de violência sexual infantil.
O inquérito policial original foi instaurado em julho de 2024, após o recebimento e análise de informações repassadas à Polícia Federal pela Polícia Australiana.
Durante o trabalho investigativo, constatou-se que houve ao menos uma vítima de abuso sexual infantil, sendo efetuada a prisão do abusador em Recife por ocasião da deflagração da primeira fase da operação, em 15 de agosto do mesmo ano (2024).
Segunda fase
"Nesta segunda fase da operação, a partir das informações obtidas após as diligências investigativas e do exame pericial realizado no celular apreendido com o primeiro investigado preso, a Polícia Federal buscou identificar e responsabilizar criminalmente o indivíduo que teria oferecido o pagamento em troca da trasmissão do abuso sexual", informou o assessor de comunicação da Polícia Federal no Recife, Giovani Santoro.
Na manhã desta terça-feira (24), a Polícia Federal cumpriu um Mandado de Busca Apreensão em São Paulo, capital paulista, expedido pela 36ª Vara Federal de Pernambuco, e apreendeu computadores, notebooks, celulares e outras mídias com potencial de armazenamento de imagens e vídeos contendo cenas de abuso sexual infantil.
A depender dos resultados das diligências e dos exames periciais no material apreendido, o novo investigado poderá responder por produção, divulgação e armazenamento de conteúdo pornográfico infantil (Artigos 240, 241-A e 241-B do ECA), além do crime de estupro de vulnerável (Art. 217-A do Código Penal). Somadas, as penas desses crimes podem variar de 16 a 33 anos de reclusão.




