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Cúpula da CPI do INSS se reúne com André Mendonça no STF e pede acesso a documentos de investigação

Senador e deputado falaram com ministro, que é relator do caso na Corte

Ministro André Mendonça, relator das investigações da CorteMinistro André Mendonça, relator das investigações da Corte - Foto: Carlos Moura/SCO/STF - Carlos Moura/SCO/STF

O senador Carlos Viana (Podemos-MG), presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, e o deputado Alfredo Gaspar (União-AL), relator da comissão, estiveram nesta terça-feira no Supremo Tribunal Federal (STF) para uma reunião com o ministro André Mendonça, relator das investigações da Corte. 

O encontro, classificado como uma visita de cortesia, teve como objetivo pedir acesso a documentos que possam colaborar com as investigações sobre fraudes na Previdência.

Segundo o relator da comissão, o ministro do STF garantiu que atuará com “reserva, seriedade, respeito e responsabilidade” e que poderá compartilhar informações que não estejam sob sigilo ou cujas apurações já tenham sido concluídas. 

— Viemos trazer ao ministro André Mendonça o desejo de colaboração de um trabalho conjunto para as investigações — disse Viana.

 

O presidente da comissão afirmou ainda que, nos próximos 60 dias, a CPI terá reunido um “estoque de provas” mais robusto. Após ouvir servidores públicos, os parlamentares pretendem iniciar a oitiva de ex-ministros da Previdência, além de dirigentes de entidades do setor.

 — Não pouparemos ninguém, independentemente de quem seja ou de qual partido pertença, mas não iremos expor pessoas sem vínculo comprovado. Nós vamos mostrar ao povo quem roubou a Previdência — ressaltou.

De acordo com Viana, a comissão já acertou uma série de convocações, que serão pautadas pelo presidente no momento oportuno. O relator frisou que não haverá blindagem de autoridades — e afirmou que a CPI será conduzida sem politização.

A CPMI que vai investigar os desvios no INSS teve sua primeira sessão nesta terça-feira, com uma pauta que teve mais de 900 requerimentos à espera de análise. A comissão tem previsão de 180 dias de funcionamento.

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